O presente artigo traz algumas análises sobre o Plano Nacional de Educação e os possíveis e eventuais reflexos das políticas orçamentárias de financiamento da educação do estado principalmente por meio das Diretrizes Orçamentárias (LDO) que regulam o financiamento da educação oferecidas por escolas e universidades públicas. São apresentadas ainda considerações (qualitativas/quantitativas) de pesquisas que objetivaram analisar os efeitos destas políticas na execução do PNE. Longe de buscar respostas definitivas ou que tenham a função de prever algo que ainda carece de dados empíricos e que só serão possíveis nos próximos anos o seu desenvolvimento e amadurecimento, neste trabalho em específico buscamos apenas analisar a partir de um viés crítico as consequências qualitativas que os retrocessos apresentados podem levar para a educação brasileira. Destacamos algumas das metas do PNE (2014-2024), principalmente a meta Nº 20 sobre o financiamento da educação, de modo a explicitar as consequências da Emenda Constitucional Nº 95 de 2016. Desta forma, os resultados são parciais. Mas estes podem permitir uma discussão sobre a educação que se faz na atualidade em relação à uma projeção de futuro. Concluímos assim que há uma tentativa de trazer as perspectivas liberais e conservadoras para a educação através, inicialmente da afirmação da característica da responsabilização no documento oficial.