No Brasil de acordo com a Agencia Nacional de Petróleo o percentual obrigatório de etanol anidro no combustível é de 27% para gasolina comum desde 2015. Constantes aumentos no preço da gasolina, levou o consumidor a questionar a qualidade da gasolina adquirida nos postos de combustíveis em virtude das diversas fraudes de combustíveis relatadas na mídia. A partir deste cenário, o presente trabalho teve por objetivo trabalhar o tema adulteração de combustíveis no ensino de química, através de abordagem experimental e investigativa. A metodologia foi utilizada com alunos do 2º ano do Ensino Médio em uma escola de Belém de Maria/Pernambuco. Através da problemática: os postos de Belém de Maria estão fornecendo gasolina adulterada aos seus consumidores? Foi realizado o experimento “Teste da Proveta” em amostras de gasolina coletada nos dois postos de combustível da cidade. Após análise das amostras coletadas, verificou-se que ambas estavam de acordo com os parâmetros estabelecidos pela legislação vigente. Este resultado, juntamente com as discussões realizadas durante a prática nos permite concluir que a abordagem investigativa por meio do estudo de uma situação-problema permitiu que os alunos compreendessem e assimilassem os conceitos químicos envolvidos no experimento. É importante ressaltar que embora o experimento proposto tenha sido simples, foi observado uma maior interação entre os alunos, uma maior compreensão dos conteúdos de química e principalmente permitiu que os alunos correlacionassem os conteúdos de química com situações do seu cotidiano. Deste modo, pode-se dizer que o experimento gerou conhecimento e principalmente, deu significado ao que foi aprendido.