Artigo Anais V CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

RUPTURA E INOVAÇÃO NO PROCESSO AVALIATIVO: UMA EXPERIÊNCIA COM A DISCIPLINA DE HISTÓRIA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA NA UFPE.

Palavra-chaves: AVALIAÇÃO, INOVAÇÃO, METODOLOGIA Pôster (PO) GT 02. Didática, Currículo e Políticas Educacionais
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      Quando não se entende o papel da avaliação, a mesma é utilizada como ferramenta para rotular quem é “bom” e quem é “ruim”. Ela deve ser instrumento que aponte os pontos positivos e negativos, mas não como processo decisivo da aprendizagem. Avaliar todo o processo de evolução na aprendizagem do educando não é simples.  É preciso entender que a avaliação deve ser processual, diagnóstica e construtiva. Essas três abordagens estão relacionadas e sendo usadas para construir modos de avaliar o discente durante todo seu desempenho, levando em conta seus conhecimentos prévios também.\r\n
      Com isso o objetivo dessa pesquisa, é relatar uma experiência inovadora feita por um docente da Universidade Federal de Pernambuco que realizou uma avaliação em que o objetivo era fixar, ampliar e pôr em prática os três tipos de avaliação: processual, diagnóstica e construtiva. Os estudantes precisavam pesquisar, buscar conhecimento além da sala de aula e conectar com a realidade. Ao realizar entrevistas com os discentes do primeiro período de Ciências Biológicas sobre a prova da disciplina História e Filosofia da ciência, observamos a utilização dos três tipos de avaliação a fim de compreender o método utilizado e seu impacto de forma positiva ou negativa.\r\n
      A entrevista do tipo qualitativa, e mini estruturada, foi realizada em cima de sete perguntas pensadas para entender a singularidade de cada um, as dificuldades durante o processo e angústias relacionadas à avaliação como um todo.  Participaram individualmente, 15 voluntários, e com a autorização utilizamos gravador para obter as respostas. Um a um foi chamado na sala, com as perguntas em mão e no seu tempo, conversamos sobre suas percepções sobre a avaliação no decorrer da disciplina. Neste momento, estamos na fase de análise dos dados. \r\n
      O planejamento da pesquisa trouxe pontos positivos e a serem aperfeiçoados. Diante das entrevistas conseguimos ter a percepção de cada discente em relação a uma avaliação não tradicional e consideramos que os métodos foram aceitos e compreendidos por parte de ambos, docente e educando. As entrevistas nos mostram que o caminho da utilização desses tipos de avaliações, onde trabalhamos os conhecimentos prévios, tiveram pontos bastante positivos, observamos ao longo das aulas o desempenho e dificuldades que podem ser trabalhadas gerando conforto entre os educandos. Por fim, concluímos que sentir segurança em realizar uma atividade é o caminho para se obter um bom resultado e aprendizado.
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      A entrevista do tipo qualitativa, e mini estruturada, foi realizada em cima de sete perguntas pensadas para entender a singularidade de cada um, as dificuldades durante o processo e angústias relacionadas à avaliação como um todo.  Participaram individualmente, 15 voluntários, e com a autorização utilizamos gravador para obter as respostas. Um a um foi chamado na sala, com as perguntas em mão e no seu tempo, conversamos sobre suas percepções sobre a avaliação no decorrer da disciplina. Neste momento, estamos na fase de análise dos dados. \r\n
      O planejamento da pesquisa trouxe pontos positivos e a serem aperfeiçoados. Diante das entrevistas conseguimos ter a percepção de cada discente em relação a uma avaliação não tradicional e consideramos que os métodos foram aceitos e compreendidos por parte de ambos, docente e educando. As entrevistas nos mostram que o caminho da utilização desses tipos de avaliações, onde trabalhamos os conhecimentos prévios, tiveram pontos bastante positivos, observamos ao longo das aulas o desempenho e dificuldades que podem ser trabalhadas gerando conforto entre os educandos. Por fim, concluímos que sentir segurança em realizar uma atividade é o caminho para se obter um bom resultado e aprendizado.
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Publicado em 17 de outubro de 2018

Resumo

Quando não se entende o papel da avaliação, a mesma é utilizada como ferramenta para rotular quem é “bom” e quem é “ruim”. Ela deve ser instrumento que aponte os pontos positivos e negativos, mas não como processo decisivo da aprendizagem. Avaliar todo o processo de evolução na aprendizagem do educando não é simples. É preciso entender que a avaliação deve ser processual, diagnóstica e construtiva. Essas três abordagens estão relacionadas e sendo usadas para construir modos de avaliar o discente durante todo seu desempenho, levando em conta seus conhecimentos prévios também. Com isso o objetivo dessa pesquisa, é relatar uma experiência inovadora feita por um docente da Universidade Federal de Pernambuco que realizou uma avaliação em que o objetivo era fixar, ampliar e pôr em prática os três tipos de avaliação: processual, diagnóstica e construtiva. Os estudantes precisavam pesquisar, buscar conhecimento além da sala de aula e conectar com a realidade. Ao realizar entrevistas com os discentes do primeiro período de Ciências Biológicas sobre a prova da disciplina História e Filosofia da ciência, observamos a utilização dos três tipos de avaliação a fim de compreender o método utilizado e seu impacto de forma positiva ou negativa. A entrevista do tipo qualitativa, e mini estruturada, foi realizada em cima de sete perguntas pensadas para entender a singularidade de cada um, as dificuldades durante o processo e angústias relacionadas à avaliação como um todo. Participaram individualmente, 15 voluntários, e com a autorização utilizamos gravador para obter as respostas. Um a um foi chamado na sala, com as perguntas em mão e no seu tempo, conversamos sobre suas percepções sobre a avaliação no decorrer da disciplina. Neste momento, estamos na fase de análise dos dados. O planejamento da pesquisa trouxe pontos positivos e a serem aperfeiçoados. Diante das entrevistas conseguimos ter a percepção de cada discente em relação a uma avaliação não tradicional e consideramos que os métodos foram aceitos e compreendidos por parte de ambos, docente e educando. As entrevistas nos mostram que o caminho da utilização desses tipos de avaliações, onde trabalhamos os conhecimentos prévios, tiveram pontos bastante positivos, observamos ao longo das aulas o desempenho e dificuldades que podem ser trabalhadas gerando conforto entre os educandos. Por fim, concluímos que sentir segurança em realizar uma atividade é o caminho para se obter um bom resultado e aprendizado.

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