O ensino de Química converge, sempre que possível, para a inserção de novas metodologias de ensino que favorecem a aprendizagem dos alunos, visto que a aceitação desta ciência pelos estudantes da Educação Básica, não ocorre na maioria das vezes, de maneira satisfatória. Desse modo, os professores devem repensar a sua prática pedagógica, para desenvolver maneiras de transpor os conteúdos de Química para seus estudantes de forma clara e objetiva. Tendo em vista estes aspectos, os jogos didáticos se apresentam como um excelente recurso de apoio ao ensino, pois funcionam como uma estratégia que facilita a aprendizagem em sala de aula, uma vez que desperta o interesse da classe estudantil, já que eles vivem a realidade dos jogos constantemente na sociedade como um todo. Neste contexto, a presente pesquisa investiga a opinião de professores de Física, Química e Biologia e de uma parcela de alunos de uma escola pública da cidade de Cuité/PB a respeito da utilização dos jogos didáticos para o ensino de Química. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que se enquadra como um estudo de caso. Os resultados apontam que a maioria dos professores atribui importância ao uso desta ferramenta para a aprendizagem em sala de aula. No entanto, alguns revelam que não a utilizam e não a considera importante. No que se refere aos estudantes, a grande maioria opina que estes materiais podem contribuir significativamente para a aprendizagem dos conteúdos da disciplina de Química. Uma minoria revela que não. Desta forma, entende-se que há uma necessidade de que este tipo de metodologia seja mais utilizado nas aulas de Química, buscando promover a motivação e o interesse dos alunos na aprendizagem dos conteúdos de Química. Além disso, torna-se importante que alguns dos professores possam repensar as suas ações pedagógicas, buscando uma formação continuada que discuta a importância do uso de metodologias participativas no ensino desta disciplina.