Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar as concepções e as práticas alfabetizadoras empregadas nas escolas brasileiras e refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita nos anos iniciais do ensino fundamental. Dentro dessa perspectiva, procurou-se esclarecer as diferenças conceituais e as relações processuais entre os significantes alfabetização e letramento. Essa pesquisa é de cunho teórico, fundamentada nos pressupostos de Magda Soares (2017), Libâneo e Alves (2012), Santos (2011), Blaszko, Portilho e Ujiie (2016) e em documentos legais. Buscou-se ainda, apontar a importância do psicopedagogo como agente do processo de ensino, aquele que deve contribuir para a ampliação da compreensão e da aquisição do conhecimento do alunado, identificando as dificuldades de aprendizagens e permitindo, através de metodologias adequadas e efetivas, a superação das barreiras encontradas. Concluiu-se, portanto, que o desenvolvimento das funções psicológicas superiores ocorre de forma qualitativa quando mediadas, pelo psicopedagogo, de maneira objetiva, intencional, sistemática e consciente. Dessa forma, observou-se que, aprender e ensinar são ações indissociáveis, mas devem ser bem direcionadas para a ampliação da capacidade de pensar crítica e autonomamente do indivíduo.