Alocado dentro das reflexões acerca das possibilidades democráticas de uma educação adaptada e inclusiva, este trabalho tem por objetivo trazer um relato de experiência vivenciada em uma escola estadual da periferia de Maceió, no desenrolar de sua práxis pedagógica para atividades adaptadas para alunos do ensino fundamental II com alguma deficiência motora, cognitiva. Por meio de observação empírica e o instrumento do questionário aplicado junto aos professores, a investigação levantou informações importantes acerca da dinâmica da instituição pedagógica. Como resultante da observação, desnudou-se questões como a falta de conhecimento dos professores acerca da particularidade das deficiências e carência da escola em atender a heterogeneidade do seu público, como também verificou-se tentativas por parte do profissional de propor atividades adaptadas. Por fim, esta observação permitiu uma mirada entre prática e teoria e deixou muito claro que a problemática de uma atividade adaptada jamais deverá ser silenciada nas práticas escolares, caso contrário, a Educação Física não poderá nunca se definir como um saber inclusivo rumo à uma sociedade mais democrática.