Artigo Anais VII ENLIJE

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-0670

CORDEL E INCLUSÃO SOCIAL: A PRÁTICA DE LEITURA DE CORDÉIS EM SALA DE AULA

Palavra-chaves: LITERATURA DE CORDEL, ENSINO, LEITURA, INCLUSÃO Comunicação Oral (CO) GT 08: O Leitor nas Encruzilhadas: o erudito e o popular na literatura brasileira
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Publicado em 29 de agosto de 2018

Resumo

A Literatura de Cordel consiste numa forma de conhecimento que produz conteúdos importantes para serem inseridos nos mais diversos contextos educacionais. Através de sua linguagem simples, o cordel versa sobre os mais variados temas, proporcionando uma leitura prazerosa. Paralelo a isso, esse tipo de literatura proporciona aos alunos muitos caminhos que levam ao conhecimento e a uma leitura prazerosa, dentre eles estão: a criatividade, a musicalidade, a comicidade e a identificação com situações rotineiras, características estas que os folhetos apresentam com recorrência. Tendo em vista isso, este trabalho objetiva, de maneira geral, desenvolver no alunado uma reflexão crítica sobre a sociedade contemporânea. Para isso, a leitura e a interpretação de cordéis tornam-se cruciais, na medida em que essa literatura pode, a partir de sua simplicidade e, paradoxalmente, complexidade, proporcionar uma abordagem crítica acerca dos mais diversos assuntos relativos ao mundo hodierno. Nesse sentido, o cordel, frente aos seus usos de linguagem em instâncias públicas de comunicação, pode proporcionar um enfrentamento cultural que conduz o aluno à reflexão acerca do contexto no qual está inserido. Tendo consciência disso, pretendo, nesse trabalho apresentar resultados de um projeto sobre o cordel em sala de aula. O projeto, que tem o título “Cordel em sala de aula: prática de leitura que promove a inclusão social”, foi aplicado em uma turma do Ensino Fundamental, 6º ano, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monte Carmelo. E teve como principais objetivos proporcionar a inclusão social e combater a crescente evasão escolar. Para tanto, utilizamos como base os estudos de Cascudo (2002), Rita (2013), Maya (2012), Carvalho (1998), Machado (1976), Ataíde (1918), Resende (2005), Pcns (1997), Janduhi (2015).

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