O presente artigo objetiva realizar uma análise feita no livro de Ana Maria Machado, “A princesa que escolhia”, ressaltando e descrevendo os aspectos internos e externos desta narrativa, atentando para a interação: autor- texto- leitor, observando o tipo de abordagem realizada pela autora. O propósito desta análise é indicar caminhos e critérios para compreender o espaço no qual o ensino de literatura ocupa nos livros infantis e qual concepção adotada para o processo de ensino aprendizagem, enfatizando o trabalho da autora para analisar de forma crítica e reflexiva a desconstrução do personagem princesa, trazendo para a contemporaneidade o discurso do empoderamento, da liberdade de expressão e de escolha. Vale ressaltar que analisamos o poema de Cristina Sobral, “Não vou mais lavar os pratos”, no qual comparamos a essa narrativa e através dessa densa, concluímos o quanto o deleite pela leitura abre novas passagens e concepções acerca de reflexões. Para a fundamentação teórica, KOCK (2006), destacando os fatores de compreensão da leitura e a produção de sentido.