O presente artigo é fruto da sistematização do conhecimento através das experiências em saúde adquiridas durante o estágio curricular supervisionado no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), como também de revisão bibliográfica e documental de autores que embasam a inserção do profissional na política de saúde e dos tensionamentos em torno das políticas sociais a partir das investidas neoliberais. O mesmo tem o objetivo de contribuir para a compreensão da prática do assistente social na saúde, em especial na referida instituição, realizando em um primeiro momento um breve histórico da política de saúde inserida em um contexto de contrarreforma enfatizando a criação dos novos modelos de gestão, o qual possui o objetivo de tornar a saúde mais rentável, são exemplos: as organizações sociais (OS), organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP), fundações estatais, e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), criada para assumir a gerência dos hospitais universitários. Por conseguinte discutimos sobre o posicionamento crítico do assistente social frente à adesão do HUAC à EBSERH como forma de enfrentamento dos mecanismos que desresponsabilizam o Estado de suas funções e precarizam o serviço público, mostrando os desafios e possibilidades para a afirmação do direito à saúde.