Desde os primórdios, o uso de plantas para fins terapêuticos é bastante difundido e passado de geração em geração. O uso destas deve ser feito com cautela, uma vez que pode gerar toxicidade, dependendo da parte da planta utilizada. O Sambucus ssp, mais conhecido como sabugueiro, é uma planta medicinal utilizada para problemas respiratórios, gripe, resfriado, dentre outros. A parte da planta responsável por esses efeitos são as flores, uma vez que sua folha contém metabólitos tóxicos. Com base em suas propriedades, o trabalho apresentou como objetivo avaliar a toxicidade da infusão do sabugueiro frente à Artemia salina, um microcrustáceo bastante utilizado em bioensaio toxicológicos, devido a sua confiabilidade, reprodutibilidade e simplicidade. A solução do Sambucus ssp foi preparada de acordo com o método descrito na farmacopeia brasileira, com algumas modificações, a partir da infusão do insumo vegetal seco, obtido comercialmente na feira livre do município de Cuité/PB. A CL50 das artêmias foi determinada através do software POLO-PC. Como resultado, a CL50 encontrada através do software POLO-PC, com 95% de confiança, para a solução do Sambucus ssp, foi de 34.123 μg/mL, considerada atóxica. Assim, é mensurável que essa planta apresenta promissores atividades, uma vez que suas flores mesmo não sendo tóxicas, são utilizadas para fins terapêuticos, conseguindo atingir os devidos fins. Já suas folhas, devido aos metabólitos, são tóxicas, onde pode servir para posteriores estudos de farmacologia e modificação estrutural, para o descobrimento de novas atividades que sirvam para fins medicinais