O câncer é uma doença caracterizada pelo aumento descontrolado da proliferação celular, em geral ocorre paralelamente ao aumento do crescimento e perda da diferenciação da célula. Assim as células cancerígenas perdem suas características originais de diferenciação e se tornam atípicas. A grande incidência de câncer tem despertado uma necessidade de se encontrar novos agentes quimioterápicos que sejam mais eficientes no tratamento dessa doença. O Brasil é considerado o país mais rico em biodiversidade, e o bioma caatinga apesar de ser pouco explorado, tem demonstrado um potencial biológico muito significativo no que diz respeito a compostos com atividades biológicas promissoras. O presente trabalho investigou a ação citotóxica dos extratos orgânicos da Catanduva, em células de linhagens tumorais humanas. Os extratos da Catanduva foram obtidos em extrator automático seguindo a série eluotrópica de solventes (hexano, acetato de etila e metanol). As linhagens de células utilizadas foram HEp-2 (carcinoma de laringe humana) e NCI-H292 (carcinoma mucoepidermoide de pulmão humano) mantidas em meio de cultura DMEM e MCF-7 (câncer de mama humano) e Hl-60 (leucemia promielocitica aguda) mantidas em meio de cultura RPMI 1640. A viabilidade celular foi avaliada pelo método do MTT (-3-(4,5-dimetil-2-tiazol) 2,5-difenil-2-H-brometo de tetrazom). Os extratos foram testados com concentração final de 50μg/mL. Os extratos orgânicos na concentração de 50μg/mL, não apresentaram citotoxicidade frente às linhagens de células tumorais testadas. Estudos adicionais com linhagens diferentes deverão ser realizados a fim de se, obter mais informações acerca do potencial citotóxico desta planta.