Sintetizado pela primeira vez em 1867 na Alemanha, por um químico de nacionalidade russa, Alexander Saytzeff, o dimetilsufóxido (DMSO) é um composto químico conhecido desde o século XIX como um solvente orgânico potente. Por ser um subproduto da indústria de extração de celulose, passou a ser largamente utilizado a partir da década de quarenta do século XX, para fins industriais e no início de 1960, foi introduzido como medicinal. Com a descoberta, na década de 1980, de suas propriedades antiinflamatória e citoprotetora, o DMSO passou a constituir-se, até os dias atuais, em um dos agentes farmacêuticos mais estudados. Sendo descrita também a sua capacidade de melhorar a atividade antimicrobiana de alguns fármacos. No sentido de se verificar a atividade antibacteriana do DMSO, vários testes foram realizados, entre os meses de Agosto de 2017 e Agosto de 2018,utilizando-se o método de microdiluição em caldo em placa de Elisa, fazendo-se uso do DMSO em diferentes concentrações (2,5% a 20%) frente a diversas cepas bacterianas: Shigella flexneri¬ , Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus epidermides, Staphylococcus saprophyticus (isolado clínico – Infecção do Trato Urinário (ITU), Enterococcus faecalis , Enterococcus durans/ hirae derivada , Staphylococcus spp Resistente a Novobiocina e não saprophyticus (isolado de fossas nasais) todas cepas ATCC e IAL, a fim de se conhecer a sua concentração inibitória mínima, e de se verificar se o DMSO realmente pode vir a potencializar a ação de um agente antimicrobiano.