Artigo Anais III CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

MENINGITE ASSOCIADA À PARASITOSE POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS

Palavra-chaves: PARASITO, EPIDEMIOLOGIA, CARACOL GIGANTE AFRICANO, ACHATINA FULICA Comunicação Oral (CO) AT-03: Farmácia
"2018-06-13 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 41182
    "edicao_id" => 88
    "trabalho_id" => 165
    "inscrito_id" => 1691
    "titulo" => "MENINGITE ASSOCIADA À PARASITOSE POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS"
    "resumo" => "A meningite eosinofílica é caracterizada pela presença de eosinófilos no líquido cefalorraquidiano, e está frequentemente associada a uma reação inflamatória gerada por agentes infecciosos, tais como vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos. Dentre os helmintos já conhecidos por causar algum comprometimento cerebral, destaca-se o Angiostrongylus cantonesis, parasita cujo ciclo evolutivo ocorre no sistema arterial de roedores, canídeos e felídeos, com a presença de vermes adultos nestes animais, enquanto que os estágios larvários desenvolvem-se em moluscos, tais como caramujos, caracóis e lesmas. Esta parasitose era considerada exótica há alguns anos, e sua ocorrência recente certamente está ligada a mudanças ambientais geradas pela introdução de um potencial vetor – um molusco trazido da África para servir de alimento humano – o Achatina fulica. Deste modo, o objetivo deste trabalho é discutir a ocorrência de casos recentes de meningite eosinofílica ocorridos no Brasil e verificar sua possível relação com a parasitose por Angiostrongylus cantonesis e, especialmente, a relação desta infecção com a presença do caracol gigante africano, o molusco Achatina fulica. Foi realizada uma revisão de literatura narrativa de caráter exploratório e documental, sobre o parasita Angiostrongylus cantonesis e o molusco Achatina fulica. Há evidências de que o helminto pode infectar diversos tipos de moluscos, incluindo algumas espécies nativas do Brasil. Deste modo, pode-se considerar que a infecção por Angiostrongylus cantonesis no Brasil é uma parasitose grave e emergente, o que deve alertar as autoridades para a criação de mecanismos de vigilância epidemiológica específicos para detectar casos suspeitos de meningite eosinofílica."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT-03: Farmácia"
    "palavra_chave" => "PARASITO, EPIDEMIOLOGIA, CARACOL GIGANTE AFRICANO, ACHATINA FULICA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV108_MD1_SA3_ID1691_10052018205051.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:25"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:35:33"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "TIAGO MEDEIROS TEIXEIRA DE OLIVEIRA"
    "autor_nome_curto" => "TIAGO MEDEIROS T OLIVEIRA"
    "autor_email" => "tmedeirospb@gmail.com"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-conbracis"
    "edicao_nome" => "Anais III CONBRACIS"
    "edicao_evento" => "III Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conbracis/2018"
    "edicao_logo" => "5e4a0164e65af_16022020235844.png"
    "edicao_capa" => "5f1844cf3c5b5_22072020105319.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-06-13 00:00:00"
    "publicacao_id" => 29
    "publicacao_nome" => "Anais Conbracis"
    "publicacao_codigo" => "2525-6696"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 41182
    "edicao_id" => 88
    "trabalho_id" => 165
    "inscrito_id" => 1691
    "titulo" => "MENINGITE ASSOCIADA À PARASITOSE POR ANGIOSTRONGYLUS CANTONENSIS"
    "resumo" => "A meningite eosinofílica é caracterizada pela presença de eosinófilos no líquido cefalorraquidiano, e está frequentemente associada a uma reação inflamatória gerada por agentes infecciosos, tais como vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos. Dentre os helmintos já conhecidos por causar algum comprometimento cerebral, destaca-se o Angiostrongylus cantonesis, parasita cujo ciclo evolutivo ocorre no sistema arterial de roedores, canídeos e felídeos, com a presença de vermes adultos nestes animais, enquanto que os estágios larvários desenvolvem-se em moluscos, tais como caramujos, caracóis e lesmas. Esta parasitose era considerada exótica há alguns anos, e sua ocorrência recente certamente está ligada a mudanças ambientais geradas pela introdução de um potencial vetor – um molusco trazido da África para servir de alimento humano – o Achatina fulica. Deste modo, o objetivo deste trabalho é discutir a ocorrência de casos recentes de meningite eosinofílica ocorridos no Brasil e verificar sua possível relação com a parasitose por Angiostrongylus cantonesis e, especialmente, a relação desta infecção com a presença do caracol gigante africano, o molusco Achatina fulica. Foi realizada uma revisão de literatura narrativa de caráter exploratório e documental, sobre o parasita Angiostrongylus cantonesis e o molusco Achatina fulica. Há evidências de que o helminto pode infectar diversos tipos de moluscos, incluindo algumas espécies nativas do Brasil. Deste modo, pode-se considerar que a infecção por Angiostrongylus cantonesis no Brasil é uma parasitose grave e emergente, o que deve alertar as autoridades para a criação de mecanismos de vigilância epidemiológica específicos para detectar casos suspeitos de meningite eosinofílica."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT-03: Farmácia"
    "palavra_chave" => "PARASITO, EPIDEMIOLOGIA, CARACOL GIGANTE AFRICANO, ACHATINA FULICA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV108_MD1_SA3_ID1691_10052018205051.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:25"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:35:33"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "TIAGO MEDEIROS TEIXEIRA DE OLIVEIRA"
    "autor_nome_curto" => "TIAGO MEDEIROS T OLIVEIRA"
    "autor_email" => "tmedeirospb@gmail.com"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-conbracis"
    "edicao_nome" => "Anais III CONBRACIS"
    "edicao_evento" => "III Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conbracis/2018"
    "edicao_logo" => "5e4a0164e65af_16022020235844.png"
    "edicao_capa" => "5f1844cf3c5b5_22072020105319.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-06-13 00:00:00"
    "publicacao_id" => 29
    "publicacao_nome" => "Anais Conbracis"
    "publicacao_codigo" => "2525-6696"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 13 de junho de 2018

Resumo

A meningite eosinofílica é caracterizada pela presença de eosinófilos no líquido cefalorraquidiano, e está frequentemente associada a uma reação inflamatória gerada por agentes infecciosos, tais como vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos. Dentre os helmintos já conhecidos por causar algum comprometimento cerebral, destaca-se o Angiostrongylus cantonesis, parasita cujo ciclo evolutivo ocorre no sistema arterial de roedores, canídeos e felídeos, com a presença de vermes adultos nestes animais, enquanto que os estágios larvários desenvolvem-se em moluscos, tais como caramujos, caracóis e lesmas. Esta parasitose era considerada exótica há alguns anos, e sua ocorrência recente certamente está ligada a mudanças ambientais geradas pela introdução de um potencial vetor – um molusco trazido da África para servir de alimento humano – o Achatina fulica. Deste modo, o objetivo deste trabalho é discutir a ocorrência de casos recentes de meningite eosinofílica ocorridos no Brasil e verificar sua possível relação com a parasitose por Angiostrongylus cantonesis e, especialmente, a relação desta infecção com a presença do caracol gigante africano, o molusco Achatina fulica. Foi realizada uma revisão de literatura narrativa de caráter exploratório e documental, sobre o parasita Angiostrongylus cantonesis e o molusco Achatina fulica. Há evidências de que o helminto pode infectar diversos tipos de moluscos, incluindo algumas espécies nativas do Brasil. Deste modo, pode-se considerar que a infecção por Angiostrongylus cantonesis no Brasil é uma parasitose grave e emergente, o que deve alertar as autoridades para a criação de mecanismos de vigilância epidemiológica específicos para detectar casos suspeitos de meningite eosinofílica.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.