O Transtorno do Espectro Autismo (TEA) é uma desordem no desenvolvimento
neurológico, caracterizado como Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID). A repercussão para
descobrimento de novos casos deve-se ao aprimoramento da investigação e inclusão de critérios
sintomatológicos. Comumente, é visto dificuldade na interação social, isolamento, ansiedade,
problemas na formação da linguagem. Além disso, questões alimentares são vistas, como seletividade
alimentar e sintomatologia gastrointestinal. Devido a esse quadro, pode ser encontrada desordem na
microbiota intestinal, promovendo o aparecimento de toxinas, microrganismos patógenos e
dificultando a absorção de nutrientes essenciais, como os micronutrientes. Esta pesquisa tem como
objetivo correlacionar os prováveis aspectos positivos da inclusão de suplementação de
micronutrientes na prática dietoterápica autista, minorando tais sintomas característicos. O mesmo é
uma revisão bibliográfica, tendo como embasamento artigos científicos, revisões, revistas, escolhidos
entre 2005 a 2017. De acordo com os autores citados, a pequena variabilidade nas escolhas
alimentares dos autistas contribui de déficit de vitaminas A, D, C e do complexo B, cálcio, fósforo,
magnésio, zinco e ferro. Acredita-se ainda, que ambos – de certa forma – interferem sintomatologia,
sendo interessante a inclusão da suplementação dos mesmos, a partir de avaliação clínica e nutricional
especifica, evitando uso de desnecessários.