Resumo: O câncer é um problema de saúde pública, no âmbito mundial, de grande relevância epidemiológica em relação à incidência e à morbimortalidade. É uma doença crônica e representa, no imaginário das pessoas, o símbolo da impossibilidade de cura. O câncer infanto-juvenil acomete crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos, e corresponde a 1% e 3% de todos os tumores malignos na maioria das populações. No Brasil, estima-se que surjam, por ano, aproximadamente 9.386 casos de tumores pediátricos. Os profissionais de enfermagem que trabalham em serviço de oncologia, principalmente na pediátrica, estão expostos diariamente a situações geradoras de conflitos, tais como: as pressões impostas pelo modelo biomédico tradicional que prioriza a cura e a longevidade; as frequentes perdas por morte; o constante convívio que gera o vínculo com doentes graves, suas famílias e o luto desses familiares. Diante disso, é frequente observar o desenvolvimento de transtornos mentais nesses profissionais da saúde, um desses é a Síndrome de Burnout que é um importante distúrbio psiquiátrico ocupacional resultante do estresse na vida profissional. Tendo como características a exaustão emocional, despersonalização e sentimentos de baixa realização pessoal. Diante desse contexto, o estudo objetivou analisar a literatura sobre a síndrome de Burnout em enfermeiros que trabalham na oncologia pediátrica. Realizou-se uma revisão integrativa de literatura do tipo exploratória, onde foram utilizados doze artigos em português, Brasil, publicados entre os anos de 2013 a 2018, utilizou-se para a busca, as bases de dados da BVS e SCIELO.