O presente trabalho tem como objetivo analisar os recentes ensaios clínicos e abordagens de
mecanismos moleculares para o tratamento de AME. Atrofia Muscular Espinhal se enquadra como
uma Síndrome do Neurônio Motor Inferior, caracterizada por incapacidade motora de
diversos níveis e preservação da consciência. Essa doença é o tipo de doença genética mais
comum resultante em morte de crianças, sua causa é a falta ou a mutação do gene Neurônio
Motor de Sobrevivência 1 (SMN1) e seu atual tratamento se dá, principalmente, por
fisioterapia e estimulação sensorial, não havendo fármaco amplamente distribuído. Verificamse
3 tipos classificados conforme a incapacitância motora, nos quais as pacientes têm
praticamente nula, mediana ou parca dificuldade neuromotora. No tocante às pesquisas,
verificam-se duas frentes: estudo acerca do aumento da expressão de SMN1 e acerca de
outros fatores ligados a conexão neuronal também em irregularidade. Em ambos os cenários,
as pesquisas já fazem uso de terapia gênica in vitro e in vivo. Atualmente, não há potencial
alvo farmacológico que isoladamente tenha resultados expressivos para amplo grupo de
pacientes. No entanto, terapia combinada de vários fatores moleculares, aliada à descoberta
prematura da doença, tem-se mostrado como promissor futuro para melhor da qualidade de
vida e da autonomia da parcela rechaçada. Conclui-se que é elementar o diagnóstico
prematuro para evitar, ao máximo, problemas na conexão sináptica, uma vez que o tratamento
não será capaz de restaurá-las e, atualmente, apenas evita uma destruição em larga escala.
Assim, é importante desenvolvimento de novos estudos possibilitando uso da crítica janela
terapêutica.