A associação entre envelhecimento populacional e o alto custo do cuidado às doenças crônicas vem sendo estudada nacional e internacionalmente. Porém, além dos determinantes econômicos do cuidado à saúde do idoso, é importante investigar a natureza e a qualidade do cuidado prestado. Diante disso, o trabalho teve como objetivo avaliar e identificar os dados sociodemográficos dos idosos e correlacionar com o uso de medicamentos em uso analisando assim um maior risco de interações medicamentosas e reações adversas, por causa da automedicação. O estudo foi do tipo longitudinal, documental e analítico com abordagem quantitativa e descritiva e aconteceu no período junho a setembro de 2017, em duas Estratégias Saúde da Família, no distrito de Galante em Campina Grande-PB. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, mediante aplicação de um questionário sobre variáveis socioeconômicas e demográficas. Para a análise foi utilizado o pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) 18.0. A amostra foi composta por 108 idosos, sendo que 66,7% (n=72) pertenciam ao gênero feminino, a maioria dos entrevistados encontrava-se na faixa etária de 60 a 69 anos (73%), era agricultor (55), possuía renda de até um salário mínimo (64%), era portador de HAS. Dessa forma, considera-se que este estudo poderá subsidiar políticas públicas de atenção ao idoso, que enfatizem a importância da educação em saúde e a melhoria no atendimento à população idosa, visto que uma das maiores reclamações dos entrevistados é a grande dificuldade de conseguir agendar uma consulta médica.