A eritroplasia de Queyrat foi descrita pela primeira vez em 1891 e se trata de um carcinoma in situ na região do pênis, mas só foi consolidada em 1911 por um dermatologista chamado Queyrat, ao qual deu seu nome a afecção. Sabe-se que a doença acomete principalmente homens com idade superiores há 50 anos, não circuncidados, apresentando uma placa avermelhada de tamanho variável, com uma superfície lisa, que envolve a glande do pênis ou a superfície interna da pele do prepúcio. O objetivo deste estudo é contextualizar a eritroplasia de Queyrat, evidenciar seu conceito, esclarecer suas causas, fatores de risco, diagnósticos, tratamentos, prevenção e sistematizar a assistência de enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter qualitativo, em que se utilizou descritores cadastrados no DeCS, que em seguida, usou-se das bibliotecas virtuais SciELO, LILACS e Biblioteca Virtual em Saúde. Os resultados apontam como possíveis fatores de risco da doença a má higienização, fimose, acúmulo de esmegma, carcinoma e a prática sexual sem preservativo. Os diagnósticos são vários, sendo a biopsia, azul de toluidina a 1% e balanite plasmocitária os mais utilizados. Como tratamento temos a imiquimod 5%, vaporização com lazer CO2, etc. Além do tratamento propriamente dito, é fundamental ressaltar o importante papel da enfermagem que através da sistematização da assistência de enfermagem busca transmitir informações preventivas acerca da doença como promover higienização correta da genitália, incentivar à procura aos serviços de saúde e estimular a autoestima do acometido, a fim de melhorar a qualidade de vida dessa população.