INTRODUÇÃO: A fáscia tem como principal característica a resistência e elasticidade, e se classifica como um tecido conjuntivo, tornando-se, graças a sua característica, um elemento fundamental na elaboração da força. A liberação da fáscia gera mudanças bioquímicas e estruturais nos tecidos musculares. Atualmente, um dos recursos praticados antes dos treinamentos e competições é a autoliberação miofascial, que auxilia na desativação de pontos gatilhos no tecido conjuntivo, além de diminuir a densidade muscular, melhorando nesse contexto as respostas neurais. OBJETIVOS: Considerando a importância da técnica e o quanto a tensão muscular e as lesões prévias afetam no desempenho dos atletas de modalidades esportivas, o objetivo dessa revisão é verificar os efeitos da autoliberação miofascial na performance dos atletas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura conduzida a partir da leitura de artigos nas seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs e Pedro. Foram encontrados 30 artigos relacionados ao tema, onde apenas 5 foram selecionados por contemplar os critérios de elegibilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi possível observar eficácia da técnica de autoliberação miofascial nos estudos analisados, incluindo melhora na flexibilidade e melhor condução dos atletas em suas atividades de pré treino e pós treino. CONCLUSÃO: A presente revisão e publicações levantadas trazem à luz a discussão da técnica de autoliberação miofascial e evidenciam que, embora adotada em uma minoria de casos nas condutas fisioterapêuticas, quando bem executada, a autoliberação miofascial é capaz de obter resultados satisfatórios no que diz respeito ao alívio sintomático e melhoria da qualidade de vida do atleta.