Mangifera indica L., pertence à família Anacardiaceae, vulgarmente conhecida como manga, é uma planta farmacologicamente, etnicamente e fitoquimicamente diversa. Várias partes da árvore M. indica têm sido usadas na medicina tradicional para o tratamento de diferentes doenças, e um número de constituintes fitoquímicos bioativos de M. indica foram relatados, nomeadamente, polifenóis, terpenos, esteróis, carotenoides, vitaminas e aminoácidos entre outros. Vários estudos comprovaram o potencial farmacológico de diferentes partes de mangueiras, além de comprovarem sua atividade antioxidante. Neste contexto o presente trabalho teve como objetivo testar a atividade antioxidante de extratos etanólicos obtidos das folhas, para isto, foi utilizado o método de captação de radicais livres DPPH. Observou-se que o extrato etanólico apresenta atividade sequestradora de radicais livres nas concentrações testadas, e o EC 50 do extrato etanólico de folhas de manga obteve 214,3 μg/mL. O alto valor de EC 50 do extrato pode ser devido a região de cultivo, condições edafoclimáticas e ano em que a espécie foi coletada, sofrendo influencia também do método utilizado para atividade antioxidante que foi o DPPH.