A população brasileira tem passado por um rápido processo de envelhecimento, gerando desafios para a sociedade e para as equipes de saúde. O envelhecimento traz o aumento significativo da prevalência de doenças e do uso concomitante de muitos medicamentos. A polifarmácia pode trazer diversos problemas indesejáveis, como o aumento na ocorrência de reações adversas, interações medicamentosas e menor adesão aos tratamentos farmacológicos. Este estudo teve como objetivo identificar os pacientes acometidos pela polifarmácia, uma vez que, no Brasil 70% dos idosos sofrem de alguma doença crônica e tratam-se com uma ou mais drogas. A pesquisa é do tipo descritiva, exploratória, e qualiquantitativa, realizada com alunos da Universidade Aberta a Maturidade – UAMA em Campina Grande – PB, no período de fevereiro a maio de 2018. A maioria dos pacientes estudados foi representada pelas mulheres (70%) em comparação com os homens (30%). Observamos que 67% dos idosos fazem uso de 5 medicamentos ou mais, enquanto apenas 33% destes tratam-se com menos de 5. Dentre os mais prescritos, destacam-se os utilizados no tratamento da hipertensão, como a Losartana (16%), tratamento do diabetes, como o Glifage (12%) e de dislipidemias, como a Sinvastatina (10%). A polifarmácia têm sido uma realidade considerável entre a população e as intervenções terapêuticas têm sido melhores com o desenvolvimento de novos medicamentos, ajudando no aprimoramento da utilização destes e no aumento da sobrevida dos indivíduos.