Diante de um contexto social com inúmeras transformações políticas, sociais e econômicas, as relações de trabalho vem ao longo das décadas também se modificando. E pensar na saúde e no bem estar do trabalhador é importante, uma vez que a atividade laborativa deve estar mais associada ao prazer do que ao sofrimento. Por isso, este trabalho se propõe a uma análise sobre o adoecimento corporal de policiais militares em exercício a partir do olhar da fisioterapia. Tendo em vista que a saúde do indivíduo é fundamental para o exercício das suas atividades cotidianas e laborais, o objetivo deste estudo é compreender a partir da apreciação científica os relatos dos estudos da fisioterapia em relação à situação corporal do policial militar. Para a elaboração deste artigo foram realizadas a leitura da literatura especializada que contemplasse a temática do corpo e da saúde na contemporaneidade. E em seguida a análise de artigos em revistas científicas como: Scielo, Lilacs, Medline e dentre os artigos encontrados foram selecionados quatorze artigos que tratam do tema fisioterapia e adoecimento corporal do policial militar. Através dos descritores polícia militar, fisioterapia e corpo pôde-se analisar questões relevantes no que concerne a condição do adoecimento do policial militar em exercício. No entanto, sabendo que este ainda é um campo que necessita de análise, nossa pretensão foi trazer algumas considerações a serem pensadas pelo fisioterapeuta como processo de construção da saúde e qualidade de vida destes profissionais. Portanto, constatamos a incidência de dores musculares, lombalgia entre outras queixas, que de alguma maneira são desenvolvidas devido ao estresse e a repetição de certos movimentos no exercício do trabalho.