Este trabalho faz uma análise sobre as influências do Banco Mundial enquanto intelectual coletivo, trazendo um levantamento das orientações dos documentos dessa organização internacional para política de saúde brasileira, que vem impondo reformas ao Sistema Único de Saúde – SUS através da abertura do mercado e da privatização dos serviços públicos de saúde. Assim, analisar como vem acontecendo o processo de contrarreforma nessa política no contexto contemporâneo, tendo em vista os desmontes oriundos das propostas e direcionamentos mercadológicos do Banco. A pesquisa abrange o período dos governos do Partido dos Trabalhadores e o governo Michel Temer. Foi realizada pesquisa documental nos relatórios do Banco Mundial, no período delimitado que orientam mudanças na estrutura do Estado para o modelo de gestão dos serviços públicos, que deveria estar em parceria com o setor empresarial e privado, apresentando a proposta de Estado mínimo, dando abertura às organizações privadas sem fins lucrativos (Organizações Sociais) das Parcerias Público-Privada (PPP) e das Fundações Públicas (FP) para a gestão de unidades de saúde.