Artigo Anais III CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

SOBRE AS DEGENERECÊNCIAS DO ALGOZ: A ARDÊNCIA PÚTREFA DO MASOQUISMO

Palavra-chaves: CINEMA, PSICANÁLISE, MASOQUISMO Comunicação Oral (CO) AT-13: Psicologia
"2018-06-13 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 41419
    "edicao_id" => 88
    "trabalho_id" => 549
    "inscrito_id" => 493
    "titulo" => "SOBRE AS DEGENERECÊNCIAS DO ALGOZ: A ARDÊNCIA PÚTREFA DO MASOQUISMO"
    "resumo" => "As nuances e gradações, muitas vezes contraditórias, que a sexualidade humana dispõe, despertaram o interesse de diversas áreas do conhecimento ao longo da história. Porém, é a partir da segunda metade do séc. XIX que podemos constatar uma confluência expressiva de estudos sobre o sexo. Trata-se do alvorecer da sexologia, época na qual a medicina, influenciada por ideais higienistas, numa lógica patologizante, toma para si o desígnio de descrever as práticas sexuais, classificando-as, arbitrariamente, em categorias “saudáveis” ou “perversas”. Um dos seus preceptores mais notórios foi o psiquiatra alemão Krafft-Ebing (1840 – 1902) que, inspirado pela obra ficcional do escritor austríaco Sacher-Masoch (1836 – 1895), cunhou pela primeira vez o termo “masoquismo” para designar um comportamento sexual que ele considerava anormal. Desde então, o quadro de amor e ódio que Sacher-Masoch desenhou, de maneira tão magistral, serviu de inspiração para muitos artistas que procuraram (re)criar, à sua maneira, as congruências da performance masoquista. Eis o caso, por exemplo, de Venus in Furs (1994), adaptação cinematográfica da obra prima de Sacher-Masoch, Venus in Pelz, dirigida por Maartje Seyferth e Victor Nieuwenhuijs. O longa-metragem – que elegemos como objeto de estudo – recupera a conturbada relação amorosa dos protagonistas da narrativa original, Severin von Kusiemski e Wanda von Dunajew, situando-os não no séc. XIX, mas, no contemporâneo. Para os fins deste trabalho, orientados, sempre, pelo aparato teórico da psicanálise (pós)freudiana, debruçar-nos-emos sob o teatro erótico, meticulosamente encenado por Severin e Wanda, com vistas a demarcar a lógica infausta que rege a vida pulsional destes."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT-13: Psicologia"
    "palavra_chave" => "CINEMA, PSICANÁLISE, MASOQUISMO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV108_MD1_SA13_ID493_21052018134829.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:26"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:35:33"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "FABIO GUSTAVO ROMERO SIMEÃO"
    "autor_nome_curto" => "FABIO"
    "autor_email" => "fabiogustavo5795@google.c"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-conbracis"
    "edicao_nome" => "Anais III CONBRACIS"
    "edicao_evento" => "III Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conbracis/2018"
    "edicao_logo" => "5e4a0164e65af_16022020235844.png"
    "edicao_capa" => "5f1844cf3c5b5_22072020105319.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-06-13 00:00:00"
    "publicacao_id" => 29
    "publicacao_nome" => "Anais Conbracis"
    "publicacao_codigo" => "2525-6696"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 41419
    "edicao_id" => 88
    "trabalho_id" => 549
    "inscrito_id" => 493
    "titulo" => "SOBRE AS DEGENERECÊNCIAS DO ALGOZ: A ARDÊNCIA PÚTREFA DO MASOQUISMO"
    "resumo" => "As nuances e gradações, muitas vezes contraditórias, que a sexualidade humana dispõe, despertaram o interesse de diversas áreas do conhecimento ao longo da história. Porém, é a partir da segunda metade do séc. XIX que podemos constatar uma confluência expressiva de estudos sobre o sexo. Trata-se do alvorecer da sexologia, época na qual a medicina, influenciada por ideais higienistas, numa lógica patologizante, toma para si o desígnio de descrever as práticas sexuais, classificando-as, arbitrariamente, em categorias “saudáveis” ou “perversas”. Um dos seus preceptores mais notórios foi o psiquiatra alemão Krafft-Ebing (1840 – 1902) que, inspirado pela obra ficcional do escritor austríaco Sacher-Masoch (1836 – 1895), cunhou pela primeira vez o termo “masoquismo” para designar um comportamento sexual que ele considerava anormal. Desde então, o quadro de amor e ódio que Sacher-Masoch desenhou, de maneira tão magistral, serviu de inspiração para muitos artistas que procuraram (re)criar, à sua maneira, as congruências da performance masoquista. Eis o caso, por exemplo, de Venus in Furs (1994), adaptação cinematográfica da obra prima de Sacher-Masoch, Venus in Pelz, dirigida por Maartje Seyferth e Victor Nieuwenhuijs. O longa-metragem – que elegemos como objeto de estudo – recupera a conturbada relação amorosa dos protagonistas da narrativa original, Severin von Kusiemski e Wanda von Dunajew, situando-os não no séc. XIX, mas, no contemporâneo. Para os fins deste trabalho, orientados, sempre, pelo aparato teórico da psicanálise (pós)freudiana, debruçar-nos-emos sob o teatro erótico, meticulosamente encenado por Severin e Wanda, com vistas a demarcar a lógica infausta que rege a vida pulsional destes."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT-13: Psicologia"
    "palavra_chave" => "CINEMA, PSICANÁLISE, MASOQUISMO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV108_MD1_SA13_ID493_21052018134829.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:26"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:35:33"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "FABIO GUSTAVO ROMERO SIMEÃO"
    "autor_nome_curto" => "FABIO"
    "autor_email" => "fabiogustavo5795@google.c"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-conbracis"
    "edicao_nome" => "Anais III CONBRACIS"
    "edicao_evento" => "III Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conbracis/2018"
    "edicao_logo" => "5e4a0164e65af_16022020235844.png"
    "edicao_capa" => "5f1844cf3c5b5_22072020105319.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-06-13 00:00:00"
    "publicacao_id" => 29
    "publicacao_nome" => "Anais Conbracis"
    "publicacao_codigo" => "2525-6696"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 13 de junho de 2018

Resumo

As nuances e gradações, muitas vezes contraditórias, que a sexualidade humana dispõe, despertaram o interesse de diversas áreas do conhecimento ao longo da história. Porém, é a partir da segunda metade do séc. XIX que podemos constatar uma confluência expressiva de estudos sobre o sexo. Trata-se do alvorecer da sexologia, época na qual a medicina, influenciada por ideais higienistas, numa lógica patologizante, toma para si o desígnio de descrever as práticas sexuais, classificando-as, arbitrariamente, em categorias “saudáveis” ou “perversas”. Um dos seus preceptores mais notórios foi o psiquiatra alemão Krafft-Ebing (1840 – 1902) que, inspirado pela obra ficcional do escritor austríaco Sacher-Masoch (1836 – 1895), cunhou pela primeira vez o termo “masoquismo” para designar um comportamento sexual que ele considerava anormal. Desde então, o quadro de amor e ódio que Sacher-Masoch desenhou, de maneira tão magistral, serviu de inspiração para muitos artistas que procuraram (re)criar, à sua maneira, as congruências da performance masoquista. Eis o caso, por exemplo, de Venus in Furs (1994), adaptação cinematográfica da obra prima de Sacher-Masoch, Venus in Pelz, dirigida por Maartje Seyferth e Victor Nieuwenhuijs. O longa-metragem – que elegemos como objeto de estudo – recupera a conturbada relação amorosa dos protagonistas da narrativa original, Severin von Kusiemski e Wanda von Dunajew, situando-os não no séc. XIX, mas, no contemporâneo. Para os fins deste trabalho, orientados, sempre, pelo aparato teórico da psicanálise (pós)freudiana, debruçar-nos-emos sob o teatro erótico, meticulosamente encenado por Severin e Wanda, com vistas a demarcar a lógica infausta que rege a vida pulsional destes.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.