O artigo visa identificar se e como as atividades agroecológicas desempenhadas por agricultoras da Chapada do Araripe geram seu empoderamento, analisando se elas o reconhecem e seus reflexos nas relações intrafamiliares e na comunidade. Partindo de uma perspectiva feminista e dos pilares da agroecologia buscamos compreender a relação entre a agroecologia, o empoderamento e o trabalho das mulheres no espaço rural. Os dados foram resultado de uma pesquisa qualitativa com abordagem metodológica participativa. A pesquisa será realizada com 30 mulheres que compõe a Associação das Trabalhadoras Rurais da Agricultura Familiar da cidade do Crato – Ceará. Por meio da aplicação de DRP- Diagnóstico Rural Participativo poderemos conhecer o cotidiano e a história de vida dessas mulheres. Partindo do olhar das trabalhadoras será construída uma linha do tempo coletiva para registros de vários aspectos ligados ao trabalho, à família e ao empoderamento. As entrevistas semiestruturadas também nos darão mais subsídios para chegarmos aos resultados.