O objetivo deste estudo é relatar a importância de vivências com as práticas corporais de aventura, em específico o Slackline, nas aulas de Educação Física, em uma escola da rede estadual de ensino na cidade de Campina Grande/PB. Apesar de ter conquistado muito espaço entre as pessoas das mais diversas faixas etárias por ser uma prática realizada em ambientes abertos (praias, praças e em locais públicos), ainda é pouco visto dentre os jovens, principalmente os de classe econômica mais desfavorecida. Visto que muitos deles não têm acesso a essa modalidade, e considerando ainda que as práticas corporais de aventura estão inseridas na Base Nacional Comum Curricular (2017) como conteúdo da Educação Física, bolsistas do PIBID – Educação Física, atuantes na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Assis Chateaubriand, em Campina Grande/PB, decidiram abordar esta modalidade esportiva nas aulas de Educação Física, com as turmas de 7° ano do ensino fundamental. Esse artigo busca não somente apresentar os resultados de uma prática de ensino-aprendizagem, mas também uma forma educativa de se aplicar o Slackline que é um esporte de aventura e temática incomum no ambiente escolar e estabelecer um novo diálogo com os alunos do 7° ano fundamental da E.E.E.F.M Assis Chateaubriand, estimulando-os a um conhecimento mais amplo de forma lúdica e ainda em consenso com os Parâmetros Curriculares Nacionais. Em sua especificidade, a prática do Slackline na escola aborda não somente a cooperação e o trabalho em equipe, mas também a motivação e participação dos alunos cada vez mais nas aulas de Educação Física. Este estudo caracteriza-se pelo relato de experiência, do tipo descritivo com abordagem qualitativa através da observação, conversação e registro em diário de campo na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Assis Chateaubriand, situada no Município de Campina Grande/PB. Com a realização deste estudo, foi possível concluir que apesar de ser uma modalidade ainda considerada nova e por possuir baixo risco, o Slackline pode ser inserido nas aulas de Educação Física como uma prática corporal de aventura que busca a inovação e o estímulo para as aulas, e uma releitura das práticas corporais na escola, pois possui benefícios para tal sem perder sua especificidade. Os alunos se empenharam mais nas aulas justamente por ser algo inovador e incomum e a turma participou em sua totalidade, buscando a superação a cada execução. A prática corporal de aventura na turma do 7° ano da escola Assis Chateaubriand, trouxe além da evolução das habilidades e capacidades físicas e motoras, o aumento do interesse e participação dos alunos, trazendo alguns benefícios fundamentais para o enriquecimento e inovação da Educação Física Escolar.