O presente artigo trata de um relato de experiência do PIBID da Universidade Estadual da Paraíba, Na Escola EEEMF Elpídio de Almeida ao se trabalhar com a obra “o grito do Ipiranga” do pintor Pedro Américo em sala de aula. Discute-se assim a importância de se trabalhar com imagens em sala de aula e como utilizar especificamente “O grito do Ipiranga” no cotidiano escolar, de modo que se exercite a capacidade crítica dos alunos com o que se está sendo visto e com as maneiras que uma sociedade se representa e se identifica. Exacerbando-se que “O grito do Ipiranga” faz parte do contexto do século XIX, onde se estava buscando construir uma identidade para a nação, discutiremos como foi pensada a construção dessa identidade e os aspectos que deveriam fazer parte dela. Sendo assim Pedro Américo ao pintar “o grito do Ipiranga” representa de forma idealizada o evento da independência do Brasil, preenchendo a tela de solenidade e de caráter militar. Buscamos com essas reflexões mostrar para os alunos a sociedade que produziu a obra, o lugar social do pintor Pedro Américo, de que forma e com quais propósitos ele representou na obra, e de como essa imagem se perpetuou no seio da nação brasileira, e como vem sendo abordada nos livros didáticos de forma ilustrativa e que deve ser combatida assim a simples e mera utilização da obra como ilustração dos textos, devendo ser vista como um objeto de estudo que pode dizer muito sobre uma época em que se quis pintar a Identidade brasileira.