No presente artigo apresentamos um relato de experiências vivenciadas pelos alunos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência (PIBID) Física UEPB- Campus VII, os mesmos desenvolveram estudos acerca da interdisciplinaridade das Ciências e Artes como práticas pedagógicas no ensino da Física uma vez que se constitui de uma temática rica que pode ser explorada na sala de aula. O subprojeto foi desenvolvido na Escola Auzanir Lacerda município de Patos-PB, nas turmas de 1º e 2º ano do Ensino Médio. Buscou-se provocar discussões sobre os meios de popularização e comunicação da ciência, a fim de que possam ser utilizadas na otimização do ensino da Física, e que as mesmas cheguem a despertar maior interesse dos alunos pelas aulas. Partindo disso, observa-se que a utilização da dramatização nas aulas tem grande valia para o processo de ensino-aprendizagem e vem a ser uma nova ferramenta de auxílio na disciplina. Buscando analisar está ideia enfatizamos sobre as possibilidades da utilização de jogos teatrais no ensino da física que pode contribuir para a desmistificação da disciplina, onde tantos acreditam que a componente curricular é uma matéria que trata apenas de conteúdos fora da nossa realidade ou como uma “matemática mais difícil”, levando-se o pensamento de ser incapaz de compreender o desenvolvimento de leis e teorias que são estudadas. Percebemos a existência de diversas maneiras de adotar técnicas teatrais no ensino da Física e que essa utilização tende a ser um recurso para uma aula diferenciada, objetivando desde já o interesse dos alunos pelas aulas. Para tanto, foram desenvolvidas aulas dinâmicas e prazerosas, a fim de constatar a facilidade e interesse dos alunos, sendo utilizada uma didática diferente de ensino. As descrições e análises apresentadas neste artigo são resultados de uma intervenção em salas de aulas conforme citadas. Por conseguinte, tornou-se necessário tecer considerações acerca das teorias estudadas na graduação em relação ao processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, o referencial teórico é formado por citações e estudos de pesquisadores que defendem esta problematização de ensino-aprendizagem.