TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: RELATO REFLEXIVO DE EXPERIÊNCIA
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De maneira geral, pude perceber que a criança chega à escola de educação infantil em meio a busca de um diagnóstico e ansiedade por parte da família com a qual acabamos por trabalhar ao longo da permanência do aluno na unidade. A criança com autismo demanda considerável atenção e trabalho por parte da família e professor, isto é um fator que não pode ser mudado e com o qual precisamos lidar, desta forma é preciso enfatizar que a pessoa é única e traz consigo uma história a ser narrada. A criança com autismo aqui referida como GSM, ingressante na unidade escolar em 2015, com três anos e oito meses, matriculado e frequente no agrupamento III em sala regular composta por 31 crianças com idades entre quatro e seis anos.GSM demonstrava desinteresse e impaciência para com as pessoas, chorava intensamente e não conseguia comunicar-se, assim como não verbalizava ou atendia suas necessidades básicas de saciedade. 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Após dois anos e meio estamos trabalhando com uma criança leitora e escritora, que brinca com seus pares, demonstra afeto, cria vínculos, expressa suas necessidades, lidera brincadeiras, traz à tona jogos simbólicos e faz-de-conta, em suma, temos uma criança com desenvolvimento considerável a despeito de qualquer prognóstico clínico. Desta forma, surgiu a ideia de pesquisar o desenvolvimento de práticas pedagógicas voltadas aos alunos com autismo na educação infantil e trazer o relato de experiência, o encaminhamento deste processo de aprendizagem conjunta professor e aluno, para que familiares e professores compreendam que o autismo é parte da subjetividade de uma pessoa, mas que não a define por si só." 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