Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

RESPEITO NÃO RIMA COM PRECONCEITO: O CANDOMBLÉ E O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA DA INFÂNCIA BRASILEIRA

Palavra-chaves: ENSINO RELIGIOSO, CANDOMBLÉ, ENSINO FUNDAMENTAL Comunicação Oral (CO) GT 05 - Movimentos Sociais, Sujeitos e Processos Educativos
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

A temática religiosa ainda é delicada no ensino das escolas do Brasil. Primeiramente porque possuímos uma grande diversidade cultural em nosso país. Em seguida porque sabemos que, apenas com a primeira Constituição republicana, em 1891, é que todas as religiões passaram a serem aceitas abertamente. Antes, ainda no Império, apenas a religião Católica Apostólica Romana era reconhecida e permitida de ser praticada livremente. Mesmo depois de tanto tempo, as religiões afro-brasileiras, como o Candomblé, ainda sofrem discriminação em nossa sociedade. Preocupadas com o tipo de Ensino Religioso praticado nas escolas, que reforçam algumas relações de poder entre uma religião e outra, desenvolvendo assim práticas de prejulgamento e desvalorização cultural, e ainda, reconhecendo a escola da infância como espaço de aprendizagem de valores e cultura, essa pesquisa se empenha em investigar as concepções de alunos do 2º ano do Ensino Fundamental sobre a religião do Candomblé, bem como a superação de preconceito e a construção de respeito, nas aulas de Ensino Religioso. Foi desenvolvida no Colégio de Aplicação (Cap) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, no Núcleo de Educação da Infância – NEI, a partir de uma intervenção pedagógica, baseada na metodologia do Tema de Pesquisa, que é sustentada por três momentos inter-relacionados: estudo da realidade (ER), organização do conhecimento (OC) e aplicação do conhecimento (AC). Ao todo, vinte crianças e duas professoras, participaram da pesquisa. As crianças associavam o Candomblé à práticas religiosas maldosas, citando-a como religião do “mal”, algumas famílias se opuseram às pesquisas sobre a religião na escola e disseram que “não era de Deus”. As vivências ajudaram as crianças e as famílias a conhecerem a origem do Candomblé e compreenderem que algumas palavras como “macumba” significavam apenas um instrumento de percussão africano utilizado nos cultos. Além disso entrevistar um pesquisador (antropólogo) de religiões afro-brasileiras e adepto do Candomblé, desmistificou algumas crenças errôneas sobre a religião. Concluímos que a falta de conhecimento é o fator desencadeador do preconceito e que as escolas possuem o dever de promover um ensino religioso que amplie os conhecimentos de todas as religiões como prática de formar crianças mais tolerantes e respeitosas.

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