Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

POLÍTICAS EDUCACIONAIS E INTERCULTURALIDADE: UMA ANÁLISE DO PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À INCLUSÃO DIGITAL NAS COMUNIDADES INDÍGENAS

Palavra-chaves: INCLUSÃO DIGITAL, , INTERCULTURALIDADE., POLÍTICA EDUCACIONAL, , COMUNIDADES INDÍGENAS; Comunicação Oral (CO) GT 11 - Inclusão, Direitos Humanos e Interculturalidade
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      implantação de ambientes digitais nas escolas das aldeias Arara-Karo e Gavião-Ikolen – localizadas na Terra\r\n
      Igarapé Lourdes (Ji-Paraná/Rondônia) – como parte de um processo de inclusão digital das comunidades\r\n
      indígenas. A pesquisa realizada em 2010 utilizou-se da metodologia fundamentada numa abordagem\r\n
      qualitativa na perspectiva da pesquisa-ação que possibilitou o envolvimento entre os sujeitos da pesquisa de\r\n
      modo cooperativo ou participativo. Os referenciais teóricos que nutriram a investigação pautaram-se no\r\n
      entendimento de que a interculturalidade pressupõe a convivência e coexistência de culturas e identidades\r\n
      diferenciadas. Nesse sentido entende-se que para o indígena se inserir na modernidade não significa que deva\r\n
      abdicar de sua origem, modos de vida e tradições; significa, sim, interagir com outras culturas de forma\r\n
      consciente e, a partir de sua referência identitária, rejeitar a homogeneização condicionada por um mundo\r\n
      globalizado. Buscar esta identidade, entretanto, não quer dizer construir uma identidade indígena genérica,\r\n
      mas, identidades étnicas específicas, presentes na diversidade cultural dos diferentes grupos étnicos\r\n
      abrigados sob a denominação mais ampla de povos indígenas do Brasil. Nesse contexto, o indígena tem\r\n
      clareza de que precisa ter acesso às tecnologias e informações do mundo globalizado para se fortalecer e\r\n
      lutar por seus interesses e sobrevivência. O reconhecimento de que a tecnologia tanto serve para a\r\n
      emancipação como para a dominação engendrou a importância de eleger como discussão conceitual a\r\n
      questão da humanização pela tecnologia, com desdobramentos em termos de emancipação. O estudo foi\r\n
      realizado com onze professores indígenas por meio de duas atividades articuladas: 1) atividades de formação\r\n
      continuada no processo de implantação de telecentros nas escolas das aldeias em decorrência da política\r\n
      nacional de inclusão digital; 2) observação e registro dos modos de apropriação das TICs pelos indígenas. A\r\n
      investigação se nutriu dos referenciais teóricos alinhados à análise da inclusão digital como importante\r\n
      processo de inclusão social numa perspectiva de emancipação humana. Os resultados demonstraram que\r\n
      aquelas comunidades indígenas reconhecem a importância da inclusão digital para superação dos processos\r\n
      de exclusão social. Por meio de posturas que evidenciaram, autonomia, coletividade e cooperação os sujeitos\r\n
      se apropriaram das mídias digitais para produção de conteúdo voltado para preservação de sua cultura e\r\n
      construção de uma rede de integração entre os povos indígenas para o exercício da cidadania e luta pelos\r\n
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

O trabalho apresenta resultados de uma investigação cujo escopo foi analisar o processo de implantação de ambientes digitais nas escolas das aldeias Arara-Karo e Gavião-Ikolen – localizadas na Terra Igarapé Lourdes (Ji-Paraná/Rondônia) – como parte de um processo de inclusão digital das comunidades indígenas. A pesquisa realizada em 2010 utilizou-se da metodologia fundamentada numa abordagem qualitativa na perspectiva da pesquisa-ação que possibilitou o envolvimento entre os sujeitos da pesquisa de modo cooperativo ou participativo. Os referenciais teóricos que nutriram a investigação pautaram-se no entendimento de que a interculturalidade pressupõe a convivência e coexistência de culturas e identidades diferenciadas. Nesse sentido entende-se que para o indígena se inserir na modernidade não significa que deva abdicar de sua origem, modos de vida e tradições; significa, sim, interagir com outras culturas de forma consciente e, a partir de sua referência identitária, rejeitar a homogeneização condicionada por um mundo globalizado. Buscar esta identidade, entretanto, não quer dizer construir uma identidade indígena genérica, mas, identidades étnicas específicas, presentes na diversidade cultural dos diferentes grupos étnicos abrigados sob a denominação mais ampla de povos indígenas do Brasil. Nesse contexto, o indígena tem clareza de que precisa ter acesso às tecnologias e informações do mundo globalizado para se fortalecer e lutar por seus interesses e sobrevivência. O reconhecimento de que a tecnologia tanto serve para a emancipação como para a dominação engendrou a importância de eleger como discussão conceitual a questão da humanização pela tecnologia, com desdobramentos em termos de emancipação. O estudo foi realizado com onze professores indígenas por meio de duas atividades articuladas: 1) atividades de formação continuada no processo de implantação de telecentros nas escolas das aldeias em decorrência da política nacional de inclusão digital; 2) observação e registro dos modos de apropriação das TICs pelos indígenas. A investigação se nutriu dos referenciais teóricos alinhados à análise da inclusão digital como importante processo de inclusão social numa perspectiva de emancipação humana. Os resultados demonstraram que aquelas comunidades indígenas reconhecem a importância da inclusão digital para superação dos processos de exclusão social. Por meio de posturas que evidenciaram, autonomia, coletividade e cooperação os sujeitos se apropriaram das mídias digitais para produção de conteúdo voltado para preservação de sua cultura e construção de uma rede de integração entre os povos indígenas para o exercício da cidadania e luta pelos direitos sociais.

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