Pretende-se neste artigo tratar aspectos teóricos conceituais que norteiam a constituição de currículos que atendam às diversidades, mais especificamente políticas de ações afirmativas. Além de apontar para reflexões necessárias ao exercício de uma educação que contemple a emancipação, esta pesquisa tem como objetivo situar o leitor quanto da premência de promover e fortalecer o debate sobre a temática em questão. Com esse objetivo, tomou-se como processo metodológico uma abordagem com aporte na pesquisa qualitativa e de revisão bibliográfica que em um primeiro momento expõe de maneira geral aspectos relacionados a currículo escolar, tomando o termo diversidade como elemento central do debate cujo conceito está ligado ao processo de reconhecimento de identidades diversas em suas acepções físicas, étnicas, de gênero, sexo, raça e território, sobretudo porque a Escola se constitui como um coletivo social, assim o termo diversidade em Educação é elemento resultante dos construtos sociais e das relações existentes nela. Num segundo momento, faz um estudo documental e bibliográfico, a partir das Leis, Documentos, Diretrizes e aportes teóricos sobre africanidades e políticas afirmativas de Identidade Afro no currículo Brasileiro nas últimas décadas. Os resultados apontam para a demanda contemporânea de atenção à elaboração de currículos que incluam a totalidade dos sujeitos envolvidos, principalmente no que se refere a ações afirmativas e ainda o quão é importante destacar a necessidade de implementação de uma política curricular integrada e pautada em práticas reflexivas, participativas, interdisciplinares e pulricultural, possibilitando assim ao educador e educando uma formação de valorização da diversidade de forma contínua e permanente, já que é notório a necessidade de discussão e reflexão acerca das políticas afirmativas, em destaque a Identidade Afro, que vêm avançando consideravelmente a partir do século XXI.