Enquanto espaço que visa o conhecimento social e pessoal, o museu possui diversas funções, se desenvolvendo perante as suas pesquisas, sua conservação, sua documentação, sua interpretação e também sobre sua função educativa, onde a realização de ações educativas motivam conexões entre as funções citadas, também conhecidas como processos museais. Ao longo da história dos museus, a trajetória destes como instituições educacionais se desenvolveu no decurso dos anos passando pela transmissão e imposição de ideias à consideração do visitante como sujeito ativo na construção e ressignificação do conhecimento, principalmente com o advento da nova museologia. Nesta abordagem, os museus não serão emissores de informação e os públicos receptores passivos de mensagens, hoje prima-se pela dialogia, relação na qual o público se torna um dos grandes agentes do fenômeno museu, enquanto espaço de grandes experiências e grandes realizações. Partindo destes pressupostos, o texto aqui apresentado, possui o objetivo de tecer a trajetória dos museus enquanto instituições educativas, especialmente com foco nos museus de ciência, ressaltando a importância das ações educativas. Partimos da premissa de que as ações educativas são importantes para a contribuição do sentido à experiência e, nesse contato homem/experiências/homem, o museu atua estimulando a aprendizagem de maneira diferenciada e interativa, promovendo assim, a possibilidade da relação dialógica. Os resultados nos levam da imersão no contexto histórico dos museus de ciência como espaços educativos ao reconhecimento das ações educativas como meios de relação e comunicação com os diversos públicos, colaborando para a democratização do acesso aos espaços culturais e, também na operação da relação ciência-público.