O ensino de radioatividade na educação básica acontece no ensino médio, geralmente na área da físico-química nas aulas de química, com alguma complementação nas aulas de física na parte de física moderna. Por ser uma temática que envolve partículas, nem sempre é possível encontrar recursos didáticos que possam auxiliar na promoção do ensino de radioatividade que se torne significativo. Nesta perspectiva os estudantes apresentam grande tendência em decorar fórmulas e apresentar nas avaliações números que simplesmente representam uma visão circunstancial do assunto que eles acabaram de estudar. Neste trabalho serão apresentadas algumas discussões sobre a avaliação como um instrumento que vise auxiliar os estudantes na construção do conhecimento na perspectiva de uma aprendizagem significativa. Nesta direção mapas conceituais foram utilizados como instrumento de avaliação e foram comparados com uma avaliação convencional de conteúdo. Os resultados mostraram que existe uma lacuna importante entre o que o estudante representa nos mapas conceituais e seu desempenho na avaliação convencional. Tal resultado mostra a importância de o professor refletir sobre o instrumento de avaliação escolhido e como este, de fato, pode se tornar mais uma etapa na construção do conhecimento.