No meio de tantas informações, é notável a necessidade de promover dentro do ambiente escolar uma discussão crítica sobre a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, de uma gravidez indesejada e do uso de preservativos durante as relações sexuais. O objetivo dessa pesquisa foi verificar se os estudantes usam e sabem da importância do uso do preservativo durante as relações sexuais. Bem como, expor sobre os riscos de doenças do não uso do preservativo nas relações sexuais. Esse estudo foi realizado no período de abril a outubro de 2016, com base nas respostas do questionário que foi aplicado de forma espontânea com os alunos de quatro turmas do 2º e 3º anos do ensino médio do turno da manhã da na Escola Estadual Monsenhor José da Silva Coutinho da cidade de Esperança – PB. Verificou-se que dentre os 68 estudantes pesquisados, (25) são do sexo masculino e (43) do sexo feminino. A faixa etária variou entre 15 a 17 anos. Sobre a ocorrência ou não de relação sexual constatou-se que apenas (1) homem informou que teve relação sexual, enquanto (24) ainda não realizaram. Entre as meninas, apenas (2) já tiveram relação sexual, e a grande maioria (38) não realizaram, porém (2) delas não responderam esse questionamento. Quando questionados sobre como evitar a contaminação do HIV, identificou-se que desconhecimento respectivamente entre os meninos e meninas, uma vez que marcaram as opções: Tomando vacina (6) e (14); Diminuindo o número de parceiros sexuais (7) e (14); Tomando remédio (7) e (8); Mantendo relação fixa com uma pessoa (6) e (8); Mantendo-se em abstinência sexual (1) e (7); Fazendo o teste para AIDS periodicamente (10) e (27). Em relação se uma pessoa que é forte e sadia pode estar contaminada com o HIV. As respostas dos alunos e das alunas foram simultaneamente não respondeu (4) e (1); não sabe (8) e (10); não (2) pra ambos; sim (11) e (30). Interrogados se costumam sair com camisinha no bolso, carteira ou bolsa, o resultado entre os meninos e meninas foram: sempre (2) e (0); às vezes (6) e (0); nunca (14) e (41); não respondeu (3) e (2). Sobre de que forma obtêm conhecimentos sobre as doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. A grande maioria dos alunos (17) e alunas (29) respondeu que usam a internet para se informar, seguindo por informações na escola (10) e (24), televisão (9) e (22) e palestras (7) e (25). Verificou-se que dentre os estudantes do estudo, uma pequena parcela já tiveram relação sexual, e que não há preocupação em usar o preservativo, uma vez que, são poucos os que saem de casa com a “camisinha”. Bem como, dos conhecimentos sobre os meios de transmissão das doenças sexualmente transmissíveis e AIDS. Diante disso, pode-se presumir a carência de conhecimento desses alunos sobre os males de ter relações sexuais desprotegidas. É preciso informar, debater e sensibilizar esses jovens sobre os riscos à saúde.