Este artigo analisa os estilos dominantes de aprendizagem numa amostra de alunos da pós-graduação presencial, compreendendo que os estilos de aprendizagem constituem-se em algo peculiar ao indivíduo, pois aponta como este elabora a construção do conhecimento em suas estruturas cognitivas. O conhecimento dos estilos de aprendizagem dos alunos é relevante para os docentes visto que possibilitam direcionar as estratégias mediadoras que melhor contribuam para o processo de ensino e aprendizagem. Com uma abordagem metodológica quantitativa, este estudo utiliza como fonte de dados uma pesquisa de campo em uma amostra não probabilística de 104 alunos da pós-graduação presencial. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se o modelo Felder-Silverman com o seu questionário ILS – Index Of Learning Styles que contempla 44 questões dicotômicas. Os principais resultados demonstram predominância nos estilos de aprendizagem ativo (83%), sensorial (95%), visual (54%) e sequencial (76%). O estudo conclui que tal predominância de preferência pelos estilos de aprendizagem ativo, sensorial, visual e sequencial revelam a urgência de ressignificação das estratégias de ensino e aprendizagem comumente utilizadas na pós-graduação.