SILVA, Helenilda Da et al.. Autismo e família: diagnóstico e implicações. Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/36030>. Acesso em: 22/11/2024 02:54
É notada a crescente demanda de estudantes com transtorno do espectro autismo na escola, isto se deve não apenas às recentes leis de inclusão, mas também ao crescente ciclo de nascimentos de crianças diagnosticadas com TEA. Transtorno que se caracteriza pelo comprometimento em uma tríade de desenvolvimento: habilidades de interação social, habilidades de comunicação e presença de comportamentos, interesses e atividades estereotipadas. Com base nisto, entendemos que é papel nosso enquanto educadores compreendermos qual o impacto que este diagnóstico causa na família, tendo em vista que em decorrência dele ocorrerão mudanças na rotina diária da família que outrora não estavam previstas enquanto aguardavam um filho com desenvolvimento típico. Sendo assim, os ajustes repercutirão na vida daqueles que cercam a família e está passará por diversas fases até conseguir superar e aceitar (ou não) o diagnóstico. Entretanto um longo caminho de conhecimento e busca por respostas será trilhado por está família até chegar ao momento de encarar a real situação de seu filho, é importante que a escola ao receber esta família tenha um olhar acolhedor, pois muitas vezes estas famílias não conseguem apoio em outros locais que deveriam dar-lhes suporte no aspecto psicossocial. Levando isto em consideração, temos como objetivo geral, compreender os conflitos que surgem ao receber o diagnóstico de TEA, e como objetivos específicos, identificar as etapas que a família passa até a aceitação e Identificar se as atitudes familiares causam impactos para a criança. O interesse pelo tema surgiu a partir do contato da primeira autora com mães de estudantes em seu local de trabalho e por perceber que muitas tinham sentimento negativo quanto a expectativas futuras para seus filhos, e compreender que como educadores precisamos também perceber e incentivar a família que em geral passa por muitos nãos ao conceber um filho autista, a começar pelos familiares e vizinhança. Esses fatores levam a estresse que muitas vezes podem repercutir no desenvolvimento da criança com autismo. Através de uma pesquisa bibliográfica, procuramos compreender quais são os sentimentos que perpassam a família ao ter que lidar com este diagnóstico e concluímos que a família tem um papel determinante na evolução e nos estímulos que esta criança irá receber, porém, para que isto aconteça terá que passar pelas fases de aceitação e entender o filho/ irmão/ sobrinho, como um indivíduo como outro que possuiu suas potencialidades a serem desenvolvidas.