PEREIRA, Kelyane Sousa et al.. As vielas de são luís colonial na ótica dos brincantes. Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/35974>. Acesso em: 22/11/2024 10:20
Resumo: A escola é o lugar ideal para a construção do hábito de ler e onde os educadores precisam desenvolver estratégias para a eficácia da leitura, criando um ambiente estimulador. É importante considerar toda e qualquer leitura do educando, seja livro, jornal, outdoor, rótulos de embalagens etc. A sociedade evoluiu, e, com ela, meios tecnológicos surgiram. Com isso, algumas indagações sobre métodos de leitura para acompanhar esse desenvolvimento e, ao mesmo tempo, chamar a atenção das crianças, despertando-as para o desejo de ler. Dessa forma, o professor como orientador ativo, utiliza textos que despertem nos jovens leitores esse interesse. Nesse sentido, apresentamos a crônica, gênero textual extremamente interessante, pois proporciona reflexão, descontração e o senso crítico sobre as diversas temáticas sociais e culturais no cotidiano em que se vive. De maneira informal, esse gênero pode ser uma ferramenta educacional e possibilitar ao aluno uma aprendizagem satisfatória e descompromissada com o factualmente didático. Com a leitura desse tipo de texto, pretende-se incentivar o interesse pelas questões culturais, históricas e locais, verificando, por exemplo, a história da cidade, as mudanças pelas quais ela passou, inclusive, com visitas aos seus monumentos, para registros imagéticos etc. Com a crônica “Soltando barquinhos de papel”, objeto de estudo, pretende-se verificar se o aluno consegue relacionar as brincadeiras retratadas com as do seu próprio tempo de infância. Assim, o presente trabalho visa resignificar a importância que o passado da cidade assume na formação da memória do indivíduo, enquanto vetor de construção de sua identidade. Esta pesquisa pretende ser uma ferramenta para os profissionais da educação básica, desenvolverem, não somente o interesse dos alunos pela leitura da crônica, mas pela construção de brinquedos, estabelecendo relações com as atividades de educação pela arte, valendo-se do uso de várias tecnologias em sala de aula.