Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

ALTERIDADE E VALORAÇÃO NOS CARTAZES PRODUZIDOS PARA A MARCHA DAS VADIAS

Palavra-chaves: ALTERIDADE, VALORAÇÃO, MARCHA DAS VADIAS Comunicação Oral (CO) GT 05 - Movimentos Sociais, Sujeitos e Processos Educativos
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      jornada. A figura feminina existe, desse modo, submissa ao gênero masculino que, por sua vez, é\r\n
      enaltecido pela sociedade machista e misógina. A partir de diversos movimentos sociais, a exemplo\r\n
      das lutas libertárias da década de 60, a mulher passa a reivindicar os espaços sociais, constituindose\r\n
      na valoração oriunda do processo de alteridade. Ainda no transcurso da história, a violência\r\n
      física, sexual e psicológica é uma constante no universo feminino, prova disso foi o episódio de\r\n
      repercussão mundial, acontecido no Canadá, no qual um policial justificou que as mulheres são\r\n
      estupradas devido às vestimentas que optam por usar. Em resposta ao acontecimento, surgiu o\r\n
      Movimento da Marcha das vadias, em 2011, na qual jovens militantes do movimento feminista se\r\n
      manifestam politicamente, por meio de cartazes, questionando o machismo, visando o engajamento\r\n
      político para visibilizar as lutas contra a ordem patriarcal; lutando contra as múltiplas formas de\r\n
      violência sofridas pela mulher. Debruçamo-nos sobre os cartazes – vistos como enunciados\r\n
      concretos – produzidos durante as várias Marchas ocorridas no país, no decorrer de 2017, para\r\n
      analisarmos como a alteridade constitui-se em valoração na luta contra a repressão patriarcal. Para\r\n
      tanto, buscamos apoio na Análise Dialógica do Discurso, representada pelos pensamentos do\r\n
      Círculo de Bakhtin (2010, 2011, 2013), bem como nas contribuições sobre alteridade, valoração e\r\n
      enunciado concreto (SOBRAL, 2009; FIORIN, 2016; BRAIT, 2010). Acerca do resultado da\r\n
      análise, constatamos a evidência do tom valorativo como instrumento de fortalecimento das\r\n
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

Resumo: No decorrer da história da humanidade, ao gênero feminino foi atribuído o papel de procriar, cuidar do lar e contribuir para a estabilidade financeira da família por meio da dupla jornada. A figura feminina existe, desse modo, submissa ao gênero masculino que, por sua vez, é enaltecido pela sociedade machista e misógina. A partir de diversos movimentos sociais, a exemplo das lutas libertárias da década de 60, a mulher passa a reivindicar os espaços sociais, constituindose na valoração oriunda do processo de alteridade. Ainda no transcurso da história, a violência física, sexual e psicológica é uma constante no universo feminino, prova disso foi o episódio de repercussão mundial, acontecido no Canadá, no qual um policial justificou que as mulheres são estupradas devido às vestimentas que optam por usar. Em resposta ao acontecimento, surgiu o Movimento da Marcha das vadias, em 2011, na qual jovens militantes do movimento feminista se manifestam politicamente, por meio de cartazes, questionando o machismo, visando o engajamento político para visibilizar as lutas contra a ordem patriarcal; lutando contra as múltiplas formas de violência sofridas pela mulher. Debruçamo-nos sobre os cartazes – vistos como enunciados concretos – produzidos durante as várias Marchas ocorridas no país, no decorrer de 2017, para analisarmos como a alteridade constitui-se em valoração na luta contra a repressão patriarcal. Para tanto, buscamos apoio na Análise Dialógica do Discurso, representada pelos pensamentos do Círculo de Bakhtin (2010, 2011, 2013), bem como nas contribuições sobre alteridade, valoração e enunciado concreto (SOBRAL, 2009; FIORIN, 2016; BRAIT, 2010). Acerca do resultado da análise, constatamos a evidência do tom valorativo como instrumento de fortalecimento das relações de alteridade que visam à resistência ao preconceito histórico e socialmente cristalizado na sociedade.

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