O presente artigo suscita uma análise e reflexão acerca da escolarização de um aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo deste artigo é analisar como ocorre o processo de escolarização de um aluno autista matriculado no 3º ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental na cidade de Florânia (RN). Sabemos que a inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiência, bem como de seus familiares na busca da efetivação dos seus direitos de cidadão. O estudo assume uma abordagem qualitativa. Na metodologia, buscou seguir algumas proposições do estudo de caso, na medida em que essa técnica envolve uma instância em ação. Realizamos ainda uma pesquisa bibliográfica, a fim de fazer uma revisão de literatura sobre a temática, observação na vida real, em que acompanhamos o aluno em um momento de aula, e entrevista semiestruturada com os 07 (sete) colaboradores da nossa pesquisa, sendo: o aluno, mãe do aluno, professora da sala regular e auxiliar, professora da sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), coordenadora da escola particular em que o aluno estuda e a coordenadora da escola pública, em que o mesmo é assistido no AEE. Como resultados, fica patente a dificuldade em trabalhar a diversidade encontrada em sala de aula. Sendo, pois necessário que haja um processo colaborativo entre os sujeitos que convivem na escola, para que a inclusão seja uma prática cotidiana. Inferimos, que em meio a situações exitosas, também perpassam contradições nas relações entre os sujeitos (coordenadoras, professora da sala regular, professora auxiliar e professora da sala do AEE).