Observamos ainda hoje que, na vivência escolar a criança é coagida a aprender num clima de opressão e austeridade. O ambiente educacional na qual a criança está inserida, deverá será ser adequada ao seu mundo infantil, dispondo de um espaço propicio ao desenvolvimento cognitivo, possibilitando fluir suas experiências e tropeços, alegrando-se e brincando enquanto aprende. Fala-se muito das atividades lúdicas na educação e evidencia-se essa busca nos múltiplos compêndios com a intenção de ressaltar esses esforços. O objetivo desse trabalho é apresentar uma trajetória sobre o lúdico, classificando os jogos que poderão ser explorados na Matemática de acordo com sua funcionalidade, estabelecendo-se um parâmetro entre o trabalho e o lazer. Apresenta-se ainda o relato de uma oficina de jogos, aplicado numa turma de 9º ano da Escola Nelson Araújo, localizada no distrito do Exú, interior pernambucano. Para a realização do trabalho em tela, a fundamentação teórica foi baseada em diversos autores, dentre os quais destacamos: Jean Piaget, Luckesi e Kamii, os quais tornaram possível a concretização deste trabalho. Vislumbra-se o desejo que a escola não seja o lugar onde se tem que aprender, mas o lugar onde se aprende melhor e com mais propriedade. Os resultados obtidos por meio desta pesquisa nos levam a concluir que o aprender pode e deve ser um caminho que instigue a curiosidade e o desejo de descobrir. Quando o ato de ensinar é forçado, sem graça e revestido de autoritarismo o processo é desagradável e pode levar a problemas sérios aos alunos. O conhecimento quando instigado por caminhos valendo-se das brincadeiras, imitação própria da idade infantil, vê-se que a aprendizagem se realizar no nível de leveza, descontração e participação, que é o que torna a aprendizagem saudável e gratificante.