Artigo Anais V CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

INCIDÊNCIA DE QUEDAS EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UMA ANÁLISE DO GÊNERO MASCULINO

Palavra-chaves: FATORES DE RISCO, INSTITUCIONALIZAÇÃO, QUEDAS Pôster (PO) AT-15: Envelhecimento e Interdisciplinaridade
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

O envelhecimento populacional é a realidade no Brasil, assim como em todo mundo. Durante o processo natural do envelhecimento, é comum que o idoso apresente com frequência vários fatores de riscos associados, que comprometem os seus sistemas, repercutindo na manutenção do equilíbrio, o que os tornam mais suscetíveis à ocorrência de quedas e a sofrer suas consequências. A institucionalização do Idoso nas ILPI também pode representar um fator de risco para a ocorrência destes eventos, bem como, exige por parte dos profissionais de saúde um olhar mais específico desta temática. Entende-se por institucionalização um atendimento que seja integral, ou regime de internato, às pessoas acima de 60 anos, dependentes ou independentes, sem vínculo familiar ou que não dispõem de condições para prover sua própria subsistência. Estes locais também são conhecidos como asilos, abrigos, lares, casas de repouso, clínicas geriátricas e ancionatos, devem atender às necessidades dos idosos quanto à: moradia, alimentação, saúde e convivência social, por meio do trabalho da assistência social, medicina, psicologia, enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, odontologia, nutrição, entre outros serviços. A presente pesquisa tratou-se de um estudo de campo, descritivo e de caráter exploratório, com abordagem quantitativa. A mesma foi realizada na Instituição de Longa Permanência para Idoso, Villa Vicentina - Júlia Freire que fica no bairro da Torre no município de João Pessoa - PB. Esta ILPI abriga cerca de 74 idosos, os quais a maioria são homens, com perfil de elevado número de doenças psíquicas e com distúrbios cognitivos. Foram avaliados 10 idosos do sexo masculino. E o instrumento utilizado para avaliação foi o Timed Up and Go teste (TUG), que avalia a mobilidade através da marcha e o equilíbrio. Participaram da pesquisa, 10 idosos do sexo masculino, com idade entre 65 e 85 anos (média de 75,6 anos), atendidos pela Fisioterapia. Dos 10 idosos que foram submetidos à aplicação do instrumento de avaliação 9 (90%) obtiveram resultado de menos de 20 segundos categorizando-se como baixo risco de quedas, do qual 1 (10%) obteve resultado entre 20 e 29 segundos, caracterizando um médio risco de quedas. Em relação à análise, nota-se que a maioria dos pacientes tem um baixo risco de quedas e que apesar destes índices, os profissionais de saúde que prestam cuidados a esta população precisam adotar medidas preventivas, bem como, implantar programas de exercícios que minimizem os riscos.

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