Artigo Anais V CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

A INFLUÊNCIA DO ALONGAMENTO REICHIANO NA REDUÇÃO DE SINAIS E SINTOMAS DE ANSIEDADE, CONTRIBUINDO PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA DO FUTURO IDOSO.

Palavra-chaves: WILHELM REICH, ALONGAMENTO REICHIANO, QUALIDADE DE VIDA Pôster (PO) AT-07: Atividade física, estilo de vida e longevidade
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      Diversas práticas alternativas são utilizadas hoje como terapia complementar para a prevenção ou reabilitação de diversas doenças. Dentre essas práticas sugerimos o Alongamento Reichiano baseado nos princípios de Wilhelm Reich. A terapia reichiana acontece em dois momentos: um é a análise de conteúdo dos bloqueios musculares, através da terapia verbal; e o outro é o trabalho corporal, em que o paciente toma consciência e flexibiliza os bloqueios. (1) A pesquisa de Reich o levou ao descobrimento do conceito de Couraça Muscular.  (2) O organismo encouraçado (tenso) tem a percepção de si mesmo dividida entre um ser emocional e um ser intelectual, sustentando o pensamento de que existe uma razão separada da emoção. (1) Reich postulou o conceito de couraça e mapeou o corpo em sete segmentos ou anéis. Dentre esses segmentos, a literatura propõe algumas biopatias que pode ter relação com os sinais e sintomas de ansiedade: Ocular (Doenças do sistema nervoso e do sistema muscular), Oral (bruxismo, depressão, bulimia), Cervical (torcicolos), Torácico (doenças do coração, pulmonares e do sistema imunológico), Diafragmático (problemas do estômago), Abdominal (problemas intestinais), Pélvico (disfunções sexuais). (2,3,4) Objetivo: Diante dessas biopatias esse estudo tem como objetivo apresentar o alongamento reichiano como uma terapia complementar no cuidado ao adulto, visando a melhoria na qualidade de vida do futuro idoso.\r\n
      Metodologia: Estão sendo realizadas entrevistas aos alunos da Universidade Federal de Alagoas, para rastreamento de pessoas com sinais e sintomas de ansiedade. Em seguida será realizado o alongamento reichiano por 6 meses, sendo uma sessão de alongamento por semana. Serão realizadas avaliações sobre o efeito do mesmo, na ansiedade. \r\n
      Resultados: Dentre os 66 alunos entrevistados até o momento, 34 (51,5%) apresentaram transtorno de ansiedade generalizada, segundo o MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview). A grande inovação reichiana é a ideia da participação do aparelho locomotor e respiratório na dinâmica psíquica. (5) É nesse trabalho corporal que o alongamento traz à tona a conscientização de sua expressão e tensão muscular, frente às circunstâncias da vida. O alongamento, além de sensibilizar a musculatura, mobiliza os canais energéticos e ambos acabam por facilitar ou promover a autorregulação. (6) O objetivo final do alongamento é desbloquear esses segmentos da couraça. (7) No alongamento acredita-se que a couraça (tensão) que antes não era percebida, passa agora, ser sentida e identificada pelo indivíduo. O desencouraçamento vai acontecer gradativamente. Embora o movimento mecânico produza, de certa forma, alívio pela descarga parcial da energia estagnada, ele não representa a cura para a ansiedade. A prática de atividade física aumenta os níveis orgânicos do neurotransmissor serotonina, a manifestação corporal e psicológica dessa reação química é sentida como bem-estar de todo organismo (1). \r\n
      Conclusão: O alongamento reichiano irá permitir a autorregulação do corpo, sua flexibilização e desbloqueio, restaurando o equilíbrio entre o sistema simpático (encouraça) e parassimpático (desencouraça) por meio do trabalho integrado (cabeça e corpo x emocional e mental). Logo, o uso do alongamento Reichiano em Idosos surge como uma possibilidade de contribuição para uma melhor sensação de bem-estar, leveza, destravamento articular, e consequentemente com a melhor qualidade de vida do adulto e futuro idoso.
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      Metodologia: Estão sendo realizadas entrevistas aos alunos da Universidade Federal de Alagoas, para rastreamento de pessoas com sinais e sintomas de ansiedade. Em seguida será realizado o alongamento reichiano por 6 meses, sendo uma sessão de alongamento por semana. Serão realizadas avaliações sobre o efeito do mesmo, na ansiedade. \r\n
      Resultados: Dentre os 66 alunos entrevistados até o momento, 34 (51,5%) apresentaram transtorno de ansiedade generalizada, segundo o MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview). A grande inovação reichiana é a ideia da participação do aparelho locomotor e respiratório na dinâmica psíquica. (5) É nesse trabalho corporal que o alongamento traz à tona a conscientização de sua expressão e tensão muscular, frente às circunstâncias da vida. O alongamento, além de sensibilizar a musculatura, mobiliza os canais energéticos e ambos acabam por facilitar ou promover a autorregulação. (6) O objetivo final do alongamento é desbloquear esses segmentos da couraça. (7) No alongamento acredita-se que a couraça (tensão) que antes não era percebida, passa agora, ser sentida e identificada pelo indivíduo. O desencouraçamento vai acontecer gradativamente. Embora o movimento mecânico produza, de certa forma, alívio pela descarga parcial da energia estagnada, ele não representa a cura para a ansiedade. A prática de atividade física aumenta os níveis orgânicos do neurotransmissor serotonina, a manifestação corporal e psicológica dessa reação química é sentida como bem-estar de todo organismo (1). \r\n
      Conclusão: O alongamento reichiano irá permitir a autorregulação do corpo, sua flexibilização e desbloqueio, restaurando o equilíbrio entre o sistema simpático (encouraça) e parassimpático (desencouraça) por meio do trabalho integrado (cabeça e corpo x emocional e mental). Logo, o uso do alongamento Reichiano em Idosos surge como uma possibilidade de contribuição para uma melhor sensação de bem-estar, leveza, destravamento articular, e consequentemente com a melhor qualidade de vida do adulto e futuro idoso.
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

Diversas práticas alternativas são utilizadas hoje como terapia complementar para a prevenção ou reabilitação de diversas doenças. Dentre essas práticas sugerimos o Alongamento Reichiano baseado nos princípios de Wilhelm Reich. A terapia reichiana acontece em dois momentos: um é a análise de conteúdo dos bloqueios musculares, através da terapia verbal; e o outro é o trabalho corporal, em que o paciente toma consciência e flexibiliza os bloqueios. (1) A pesquisa de Reich o levou ao descobrimento do conceito de Couraça Muscular. (2) O organismo encouraçado (tenso) tem a percepção de si mesmo dividida entre um ser emocional e um ser intelectual, sustentando o pensamento de que existe uma razão separada da emoção. (1) Reich postulou o conceito de couraça e mapeou o corpo em sete segmentos ou anéis. Dentre esses segmentos, a literatura propõe algumas biopatias que pode ter relação com os sinais e sintomas de ansiedade: Ocular (Doenças do sistema nervoso e do sistema muscular), Oral (bruxismo, depressão, bulimia), Cervical (torcicolos), Torácico (doenças do coração, pulmonares e do sistema imunológico), Diafragmático (problemas do estômago), Abdominal (problemas intestinais), Pélvico (disfunções sexuais). (2,3,4) Objetivo: Diante dessas biopatias esse estudo tem como objetivo apresentar o alongamento reichiano como uma terapia complementar no cuidado ao adulto, visando a melhoria na qualidade de vida do futuro idoso. Metodologia: Estão sendo realizadas entrevistas aos alunos da Universidade Federal de Alagoas, para rastreamento de pessoas com sinais e sintomas de ansiedade. Em seguida será realizado o alongamento reichiano por 6 meses, sendo uma sessão de alongamento por semana. Serão realizadas avaliações sobre o efeito do mesmo, na ansiedade. Resultados: Dentre os 66 alunos entrevistados até o momento, 34 (51,5%) apresentaram transtorno de ansiedade generalizada, segundo o MINI (Mini International Neuropsychiatric Interview). A grande inovação reichiana é a ideia da participação do aparelho locomotor e respiratório na dinâmica psíquica. (5) É nesse trabalho corporal que o alongamento traz à tona a conscientização de sua expressão e tensão muscular, frente às circunstâncias da vida. O alongamento, além de sensibilizar a musculatura, mobiliza os canais energéticos e ambos acabam por facilitar ou promover a autorregulação. (6) O objetivo final do alongamento é desbloquear esses segmentos da couraça. (7) No alongamento acredita-se que a couraça (tensão) que antes não era percebida, passa agora, ser sentida e identificada pelo indivíduo. O desencouraçamento vai acontecer gradativamente. Embora o movimento mecânico produza, de certa forma, alívio pela descarga parcial da energia estagnada, ele não representa a cura para a ansiedade. A prática de atividade física aumenta os níveis orgânicos do neurotransmissor serotonina, a manifestação corporal e psicológica dessa reação química é sentida como bem-estar de todo organismo (1). Conclusão: O alongamento reichiano irá permitir a autorregulação do corpo, sua flexibilização e desbloqueio, restaurando o equilíbrio entre o sistema simpático (encouraça) e parassimpático (desencouraça) por meio do trabalho integrado (cabeça e corpo x emocional e mental). Logo, o uso do alongamento Reichiano em Idosos surge como uma possibilidade de contribuição para uma melhor sensação de bem-estar, leveza, destravamento articular, e consequentemente com a melhor qualidade de vida do adulto e futuro idoso.

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