Introdução: a dor é uma queixa comum dos idosos e implica em consequências como fragilidade, depressão, isolamento social, distúrbios do sono, predisposição a quedas, ansiedade, imobilidade e marcha prejudicada, bem como, problemas cognitivos e má nutrição. Ela causa grande impacto na qualidade de vida e nos cuidados dos idosos, além dos impactos naturais do processo do envelhecimento. Objetivo: o presente estudo tem por objetivo avaliar os aspectos da dor em idosos usuários da Estratégia Saúde da Família (ESF). Metodologia: estudo de abordagem comparativa, transversal e quantitativa, composto por um grupo de intervenção e outro de controle, a partir de 118 idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) dos municípios de Natal e Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil, no período de dezembro 2015 a março 2016. Resultados: infere-se dominância do sexo feminino, de idade mais jovem (entre 60 e 69 anos), equilíbrio com referência aos dados de escolaridade e estado civil. Além disso, grande maioria dos indivíduos referiu ter sentido dor na última semana, apresentar o tipo de dor crônica, de intensidade moderada a intensa, localizado principalmente nos membros inferiores, seguido da região lombar. Conclusões: através do referido estudo foi possível avaliar os aspectos da dor nos idosos dos grupos envolvidos, identificando-se que maior parte deles tiveram dor na última semana, predominando a mais de 6 meses, de moderada a intensa, mais presente na lombar e nos MMII. Apesar do GI também apresentar características de dor, os dados apontaram piora nos principais resultados emitidos pelo GC.