INTRODUÇÃO: A alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, ocasionada, dentre outros fatores, pela mudança do perfil demográfico, colocou em evidencia a necessidade de cuidadores de pessoas idosas. Desta forma, destaca-se a importância de ações integrais que abarquem medidas de promoção e prevenção de saúde do cuidador, com o objetivo de minimizar as consequências sentidas devido à dedicação pelo cuidado, pois muitos cuidadores, após assumir essa função, passam a ter sua vida comprometida e influenciada por aquele de quem cuida. OBJETIVO: descrever a experiência de cuidado realizado por graduandos de enfermagem com o cuidador de uma pessoa idosa com Doença de Alzheimer. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido acerca da vivência de discentes em aulas práticas da disciplina Enfermagem em Saúde Coletiva I, no qual foram realizadas visitas domiciliares em uma residência localizada em um bairro do município de Jequié-BA, de uma idosa com DA, cadastrada na Unidade de Saúde da Família (USF) do seu território, acompanhada pelos profissionais da equipe da referida unidade, considerando as cinco etapas que a constitui: histórico de enfermagem, diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação a partir da elaboração do histórico de enfermagem, que corresponde ao levantamento de dados, os quais são obtidos do próprio paciente, da sua família, do prontuário e de elementos da equipe de saúde, em busca de proporcionar uma melhor qualidade de vida para a idosa. RESULTADOS: Diante a realidade vivenciada durante as aulas práticas acadêmicas foi possível identificar algumas dificuldades enfrentadas pelo cuidador que influenciavam diretamente na sua qualidade de vida e no cuidado prestado. Entre elas, podemos destacar a falta de recursos materiais e financeiros, bem como a falta de conhecimentos sobre algumas técnicas de cuidado. CONCLUSÃO: Acredita-se que a educação em saúde realizada aos cuidadores de pessoas com DA, por profissionais capacitados, através de uma assistência sistematizada, poderá proporcionar, tanto para o paciente quanto para o cuidador, melhora do bem estar biopsicossocial e espiritual, assim como motivação para seguir em frente. Ainda assim, é necessária atenção continuada ao idoso e ações que possam minimizar os enfrentamentos e aumentar a rede de suporte para os cuidadores.