Este trabalho objetiva analisar como ocorre o Tribunal do Júri e a relação da psicologia neste cenário. Com isso, tal construção consiste em uma pesquisa exploratória, do tipo revisão bibliográfica e de cunho qualitativo, utilizando-se de artigos e periódicos relacionados a temática, dando-se ênfase a legislação brasileira. Como resultados e discussão, obteve-se a conceituação vigente do que vem a ser tal cenário, elencando-se para debate um julgamento ocorrido em um Tribunal do Júri em 2017, na cidade de Campina Grande, Paraíba. Dito isto, constatou-se que o Tribunal do Júri pode ser tido como um espetáculo, assim como seus integrantes podem ser vistos como atores, personagens e plateia ou espectadores. Outrossim, enfatizou-se que a psicologia é uma área presente neste espaço, mesmo que o(a) profissional de psicologia não esteja fisicamente presente. Diante do exposto, concluiu-se que tal estudo desperta reflexões acerca da atuação do psicólogo no âmbito judiciário, sendo a psicologia jurídica ainda pouco reconhecida e compreendida pelos operadores do direito. Com isso, verificou-se que a psicologia jurídica no Brasil é uma área que não deve ser vista apenas como avaliativa, presente somente em laudos e/ou psicodiagnósticos, como também um instrumento da rede que assegura a garantia de direitos dos sujeitos, objetivando, assim como o judiciário, promover uma sociedade mais justa e inclusiva.