Localizando experiências de lesbianidades, desenvolvemos o presente trabalho como um ensaio, para confeccionar ferramentas de experimentação, escrita e ativismo que nos permitam politizar nossas resistências, potencializando formas de ação que se construa além das fronteiras da racionalização. Evocamos a bruxaria como um modo de consciência que trabalha corpos humanos e não-humanos enquanto parte de um mesmo fluxo-vivente, entre feitiços, palavras e modos de elaboração discursiva que não operam “fora”, feito “narrativas” sobre a matérias - mas enquanto palavras de poder que reverberam a potência de transformar corpos, transformar matérias. Deslocar nossas corpas e existências sapatânicas do silêncio, da invisibilidade, para tecer trajetórias de afeto, prazer e potência de vida.