O presente trabalho tem o objetivo de discutir a influência de algumas agências internacionais nas proposições de políticas públicas e Reformas Educacionais no Brasil e, dentre elas, a formação de professores/as, tendo como pressuposto compreender melhor a multicultura e formar sujeitos mais democráticos, participativos e mais respeitosos. Assim, a inclusão da diversidade cultural nos espaços escolares passa a ser tratada também no campo da formação docente, uma vez que, para educar é preciso valorizar e compreender essa nova demanda: culturas, religiões, sexualidades, etc. Para isso, por meio de uma pesquisa bibliográfica, apresentamos algumas considerações sobre as décadas de 1980 e 1990 como essenciais para a democratização da educação brasileira, assim como para a criação de várias legislações que vão subsidiar as ações políticas, no sentido de reformar a educação, compreender a diversidade cultural e respeitar as diversas identidades/sexualidade. No tocante à formação de professores, discutimos a necessidade da formação inicial, a qual apresentamos como insuficientes para a compreensão de todas as demandas escolares, necessitando de complementação, a qual pode ser realizada tanto por meio de cursos, como por meio de outras metodologias, conforme indicam as diretrizes nacionais. Pensando na necessidade de formação, delimitamos como tema das últimas discussões a educação para a sexualidade, visto que de acordo com a literatura, é pertinente ao currículo escolar, mas muitos/as professores/as não conhecem, ou trabalham apenas sob uma concepção de biologia/genética. Por fim, indicamos a escola como lócus de aprendizagem, de compreensão das diversidades e de espaço de respeito, uma vez que é democrática e para todos.