A presente pesquisa tem como objetivo elucidar a relevância do combate ao movimento “Escola sem Partido” explicitando os pontos cruciais da proposta e a rede de articulação liberal que ostensivamente vem se apropriando dos espaços de construção democráticos, espremendo-os e explicitando a real rede de retrocessos na área de direitos humanos conquistados e educação pautada no respeito às sexualidades, orientações e manifestações nos ambientes educacionais. O movimento conta com a parceria de instituições de poder e enorme imersão social, financiado ainda por grandes empresas, sobretudo com o apoio irrestrito midiático e associando-se organizadamente entre a juventude e as novas mídias. Todos esses elementos estão pautados em um trágico cenário político para quem sempre reivindicou uma sociedade plena e livre de desigualdades sociais e pela livre manifestação das diversidades sexuais. Através de análises dos projetos de lei e leis que atacam direta e indiretamente a Educação em âmbito municipal, estadual e federal, além de análises de organizações liberais e o estímulo das grandes oligarquias da mídia nacional pretendemos elucidar e alertar sobre o enfrentamento de uma tarefa antes subestimada mas com alto prejuízo para uma educação igualitária. A proposta de análise e mensuração reside nos conceitos marxistas e gramscinianos revelando a urgência de ações concretas que permita aumentar a percepção pública sobre o processo político atual.