O presente artigo discorre sobre a temática da mulher negra respectivamente a objetivação do seu corpo que traz uma marca histórica de opressão e sexualização. Falar sobre o corpo não é algo fácil, pois este corpo está inserido dentro de uma teia social que muitas vezes naturalizam atos/comportamentos que fica difícil desvendar o aparente. Neste sentido o objetivo deste trabalho é trazer reflexões de como foram construídas as formas de ver e pensar o corpo da mulher negra, trazendo elementos de como essas percepções influenciam nas relações de poder e sexualidades inseridas no sistema patriarcal. Para uma análise na sua totalidade foi utilizado o método crítico dialético, por nos dar a possibilidade de ir para além do abstrato. Sendo assim falar sobre o corpo da mulher negra é refletir sobre a representação social que tem suas particularidades no contexto brasileiro e que coloca em debate o papel que esta mulher assume na sociedade.